Preço médio da cesta básica registra alta em 14 capitais brasileiras
Em maio, os maiores aumentos foram observados em Natal, Salvador, Belém e Recife
O preço médio da cesta básica de alimentos registrou alta em 14 capitais brasileiras durante o mês de maio, conforme revelam dados da pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados nesta 3ª feira (8.jun).
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Segundo o levantamento, os maiores aumentos foram registrados em Natal (4,91%), Curitiba (4,33%), Salvador (2,75%), Belém e Recife (ambas com 1,97%). Já as capitais onde o valor da cesta básica apresentou queda foram Campo Grande (-1,92%) e Aracaju (-0,26%).
A pesquisa ainda comparou o custo médio no período que compreende maio de 2020 e maio de 2021, constatando que o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. As maiores altas foram observadas em Brasília (33,36%), Campo Grande (26,28%), Porto Alegre (22,82%) e Florianópolis (21,43%).
Cesta mais cara é registrada em Porto Alegre
Ainda de acordo com a pesquisa, a cesta mais cara é a de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Na cidade gaúcha, o custo médio dos produtos básicos é de R$ 639,96. Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para adquirir o item deveria ser equivalente a R$ 5.351,11, valor que corresponde a 4,86 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.
Ao comparar o custo da cesta com o salário mínimo líquido, isto é, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), observou-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, na média, 54,84% (média entre as 17 capitais) do salário para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.