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"Invisíveis já estão protegidos de novo", diz Guedes sobre auxílio

Em nova rodada, parcelas do auxílio variam de R$ 150 a R$ 375. Injeção no consumo será de R$ 44 bi

"Invisíveis já estão protegidos de novo", diz Guedes sobre auxílio
Paulo Guedes
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta 2ª feira (5.abr) que a retomada do auxílio emergencial protegerá a população dita invisível. O benefício está previsto para começar a ser pago na 3ª feira (6.abr) - confira aqui o calendário -, e deverá injetar R$ 44 bilhões no consumo.

"Os invisíveis já estão protegidos de novo", disse o titular da Economia durante participação no XP Spring Meetings, da XP Investimentos e da revista InfoMoney. Guedes também afirmou que, quando houver uma melhora do cenário da pandemia, há a expectativa de que "os invisíveis voltem também para a atividade informal".

O ministro destacou que o maior impacto da atual crise é sobre a população que atua em atividades informais, mas que há uma boa expectativa para retomada da economia no Brasil. Principalmente quando houver o aumento da vacinação contra covid-19.
 

"Podem ter confiança que estamos no caminho da prosperidade", declarou. "Vamos ter que ir para a vacinação em massa e rápida por um lado para garantir um retorno seguro ao trabalho, para garantir a atividade econômica. A arrecadação de janeiro e fevereiro foi recorde em relação a janeiro e fevereiro do ano passado. A volta em 'V' é um fato", completou.

 

Reformas


Outro ponto citado por Guedes foi a aprovação das reformas Tributária e Administrativa. O ministro disse que há possibilidade da mudança em tributos ser votada neste ano, e que não se trata de uma medida "que vá aumentar o gasto" nem criar novas categorias de impostos, mas "simplificar ou reduzir".
 

"Nossa reforma é relativamente simples, relativamente eficaz. E é a reforma de coisas que todos esperam. Reduzir os impostos sobre pessoa jurídica", declarou.


Em relação às mudanças administrativas, Guedes afirmou discordar de algum reajuste no serviço público que afete os atuais funcionários, mas, sim, querer medidas que alterem "do momento para frente". O ministro considera que, quanto antes as mudanças forem aprovadas, menor será o impacto sobre carreiras futuramente.

Guedes também afirmou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu um retorno positivo sobre o tema: "Acho que seria muito bom fazer agora. O próprio presidente da Câmara disse que poderia aprovar em dois meses, três meses no máximo". Durante a entrevista, o ministro ainda negou que haja conflitos entre o governo e o Congresso sobre a questão do Orçamento.
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