Economia
Quatro conselheiros deixam administração da Petrobras
João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Omar Sobrinho foram indicados pelo governo federal
SBT News
• Atualizado em
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A Petrobras informou na noite desta 3ª feira (2.mar) que quatro integrantes do seu conselho de administração não seguirão em suas funções. João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha Sobrinho comunicaram à estatal que não pretendem ser reconduzidos ao cargo na próxima assembleia de acionistas.
Os quatro conselheiros foram indicados ao cargo pelo governo. Caberá à administração federal escolher os substitutos.
A debandada vem pouco depois que o presidente Jair Bolsonaro anunciou a troca de Roberto Castello Branco, presidente da companhia, pelo general Joaquim Silva e Luna - mudança que ainda precisa ser confirmada pelo conselho de administração. A troca veio depois de Bolsonaro fazer uma série de críticas ao aumento de preços de combustíveis determinado pela estatal.
As críticas de Bolsonaro e a troca no comando da empresa foram interpretadas por parte do mercado como sinais de que o presidente iria interferir na política de preços da companhia. Atualmente, a Petrobras define as mudanças por um critério de paridade, espelhando-se na cotação mundial do petróleo.
De acordo com a companhia, os conselheiros João Cox Neto e Nivio Ziviani alegaram "razões pessoais" para deixar as funções. Paulo Cesar de Souza e Silva disse que seu "mandato de Conselheiro de Administração será, em breve, interrompido inesperadamente" - referenciando o fato de que o governo poderia retirá-lo da função. Já Omar Carneiro da Cunha deixou uma crítica direta, afirmando que "a mudança proposta pelo acionista majoritário [o governo], embora amparado nos preceitos societários, não se coaduna com as melhores práticas de gestão".
Os quatro conselheiros foram indicados ao cargo pelo governo. Caberá à administração federal escolher os substitutos.
A debandada vem pouco depois que o presidente Jair Bolsonaro anunciou a troca de Roberto Castello Branco, presidente da companhia, pelo general Joaquim Silva e Luna - mudança que ainda precisa ser confirmada pelo conselho de administração. A troca veio depois de Bolsonaro fazer uma série de críticas ao aumento de preços de combustíveis determinado pela estatal.
As críticas de Bolsonaro e a troca no comando da empresa foram interpretadas por parte do mercado como sinais de que o presidente iria interferir na política de preços da companhia. Atualmente, a Petrobras define as mudanças por um critério de paridade, espelhando-se na cotação mundial do petróleo.
De acordo com a companhia, os conselheiros João Cox Neto e Nivio Ziviani alegaram "razões pessoais" para deixar as funções. Paulo Cesar de Souza e Silva disse que seu "mandato de Conselheiro de Administração será, em breve, interrompido inesperadamente" - referenciando o fato de que o governo poderia retirá-lo da função. Já Omar Carneiro da Cunha deixou uma crítica direta, afirmando que "a mudança proposta pelo acionista majoritário [o governo], embora amparado nos preceitos societários, não se coaduna com as melhores práticas de gestão".
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