Dois em cada três brasileiros estiveram endividados em janeiro
Ano de 2021 começa com aumento das famílias com dívidas no Brasil, de acordo com pesquisa da CNC
Publicidade
No Brasil, o percentual de famílias com dívidas aumentou em janeiro de 2021 em relação a dezembro de 2020. De acordo com pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgada nesta quinta-feira (18), 66,5% dos brasileiros estão endividados no início deste ano, um aumento de 0,2% em relação ao mês anterior.
A Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) leva em conta dívidas como cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, prestações de casa e carro, carnês, crédito consignado. Esta foi a segunda alta seguida registrada pela pesquisa, que antes de dezembro não verificava aumentos desde agosto.
O percentual de famílias com contas em atraso caiu pelo quinto mês seguido, chegando agora ao índice de 24,8%. A parcela das famílias que afirmaram não possuírem condições de pagar suas contas também diminui em relação a dezembro, passando para 10,9%.
"Com o fim do auxílio e o atraso no calendário de vacinação, as famílias de menor renda precisarão adotar maior rigor na organização do orçamento", afirma Izis Ferreira, economista responsável pela pesquisa. "É preciso seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para manter a inadimplência sob controle", diz.
A Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) leva em conta dívidas como cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, prestações de casa e carro, carnês, crédito consignado. Esta foi a segunda alta seguida registrada pela pesquisa, que antes de dezembro não verificava aumentos desde agosto.
O percentual de famílias com contas em atraso caiu pelo quinto mês seguido, chegando agora ao índice de 24,8%. A parcela das famílias que afirmaram não possuírem condições de pagar suas contas também diminui em relação a dezembro, passando para 10,9%.
"Com o fim do auxílio e o atraso no calendário de vacinação, as famílias de menor renda precisarão adotar maior rigor na organização do orçamento", afirma Izis Ferreira, economista responsável pela pesquisa. "É preciso seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para manter a inadimplência sob controle", diz.
Publicidade