Economia
No carnaval da pandemia, "há luz no fim do túnel", diz Confederação do Comércio
Setor de serviços e turismo ficam na "lanterninha" na folia, afirma o economista da CNC Fábio Bentes
Marcela Gracie
• Atualizado em
Publicidade
O carnaval do ano passado, pré-covid 19, movimentou cerca de R$ 8 bilhões, em um momento de inflação baixa e recuperação gradual da atividade econômica. Com a pandemia, o que se vê agora é inflação querendo subir, economia estagnada e carnaval cancelado.
Mas existe luz no fim do túnel, diz o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes. E esta luz já começou a aparecer no ano passado. Segundo Bentes, o Comércio chegou em "dezembro com índices acima da média da pré-pandemia, com o e-commerce, o auxílio-emergencial e com a característica autônoma do próprio setor". Sem falar, que o setor de alimentação não parou e bares e restaurantes se reinventaram com os serviços de delivery e entregas.
Para o setor de serviços e turismo, a análise é diferente porque a retomada é mais difícil. "Turismo é sempre o para-choque das crises", afirma o economista da CNC. As perdas de receitas foram grandes durante o período de isolamento social, houve muita demissão e investimento zero. Além disso, com a inflação apontando no país, o lazer é o primeiro a ser cortado pelas famílias. " A indústria conseguiu ficar no zero a zero na pandemia, mas o setor de serviços ainda não. São muitas mudanças de hábitos", diz Fábio Bentes.
A geração de empregos temporários também foi afetada: "não tem turista, não tem gente para que camareiros, motoristas, garçons extras sejam contratados".
Rio de Janeiro, São Paulo e capitais nordestinas, que mais têm receita na festa de momo, serão os que mais sentirão. Não há carnaval nas cidades, não há turistas, não há propaganda, contratações e investimentos.
Para ele a palavra de 2021 é incerteza neste momento onde " a vacinação é a cura da economia". Fábio Bentes defende medidas paliativas como a volta do auxílio-emergencial, da postergação de impostos e suspensão de parte de salários e, principalmente, uma boa coordenação na imunização para impedir que o país "patine" no futuro. " A situação do paciente é grave, se tirar a febre, ajuda", afirmou.
Mas existe luz no fim do túnel, diz o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes. E esta luz já começou a aparecer no ano passado. Segundo Bentes, o Comércio chegou em "dezembro com índices acima da média da pré-pandemia, com o e-commerce, o auxílio-emergencial e com a característica autônoma do próprio setor". Sem falar, que o setor de alimentação não parou e bares e restaurantes se reinventaram com os serviços de delivery e entregas.
Fábio Bentes, economista da CNC " A vacinação é a cura da economia"
Para o setor de serviços e turismo, a análise é diferente porque a retomada é mais difícil. "Turismo é sempre o para-choque das crises", afirma o economista da CNC. As perdas de receitas foram grandes durante o período de isolamento social, houve muita demissão e investimento zero. Além disso, com a inflação apontando no país, o lazer é o primeiro a ser cortado pelas famílias. " A indústria conseguiu ficar no zero a zero na pandemia, mas o setor de serviços ainda não. São muitas mudanças de hábitos", diz Fábio Bentes.
A geração de empregos temporários também foi afetada: "não tem turista, não tem gente para que camareiros, motoristas, garçons extras sejam contratados".
Rio de Janeiro, São Paulo e capitais nordestinas, que mais têm receita na festa de momo, serão os que mais sentirão. Não há carnaval nas cidades, não há turistas, não há propaganda, contratações e investimentos.
Para ele a palavra de 2021 é incerteza neste momento onde " a vacinação é a cura da economia". Fábio Bentes defende medidas paliativas como a volta do auxílio-emergencial, da postergação de impostos e suspensão de parte de salários e, principalmente, uma boa coordenação na imunização para impedir que o país "patine" no futuro. " A situação do paciente é grave, se tirar a febre, ajuda", afirmou.
Publicidade