Madero recebe multa por propina a funcionários do Ministério da Agricultura
Restaurante diz que vai recorrer e que colaborou nas investigações após ser vítima de extorsão do ministério
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A Controladoria-Geral da União (CGU) multou o restaurante Madero em R$ 442.690,00 pelo pagamento de propina a funcionários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos responsáveis pela fiscalização das instalações da empresa no Paraná, em Balsa Nova e Ponta Grossa.
A penalidade foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta 6ª feira (16.out), em portaria assinada pelo ministro da CGU, Wagner Rosário.
De acordo com a publicação no DOU, o Madero deve publicar a decisão em seu site oficial, em cartazes nas localidades onde a infração foi registrada e em um dos quatro jornais de maior circulação do país.
Em nota, a empresa declarou que não concorda com a decisão e informou que vai entrar com recurso para derrubar a decisão da CGU. De acordo com o Madero, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário já examinaram o caso e optaram por não responsabilizar o restaurante.
A companhia diz ainda que sempre colaborou com a investigação, que teria começado graças a uma denúncia do próprio Madero, que em 2015 teria sofrido "ameaças e extorsões fiscais" do Ministério da Agricultura.
Leia, abaixo, na íntegra, a nota do Madero:
"São Paulo, 16 de outubro de 2020.
Foi publicada, hoje, no Diário Oficial da União, a decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) condenando Madero Indústria e Comércio S.A. ("Grupo Madero" ou "Companhia") à pena de multa no valor mínimo legal.
A Companhia não concorda com a manifestação da CGU e vai adotar todas as medidas legais cabíveis para recorrer dessa decisão, porque, na realidade, em 2015 foi vítima de ameaças e extorsões de fiscais do MAPA, e, por iniciativa própria, procurou a Polícia Federal para comunicar esses fatos, tendo colaborado, desde o início, de maneira efetiva com as investigações policiais.
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal, inclusive, já analisaram esses mesmos fatos e não imputaram qualquer tipo de responsabilidade à Companhia ou a seus representantes.
A própria decisão da CGU destaca que a apuração dos fatos foi oriunda da autodenúncia da empresa.
O Grupo Madero é uma empresa sólida, idônea e que se pauta pela seriedade, qualidade de seus produtos e serviços, bem como na ética que rege a conduta de seus representantes e funcionários.
Atenciosamente,
Madero Indústria e Comércio S.A."
A penalidade foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta 6ª feira (16.out), em portaria assinada pelo ministro da CGU, Wagner Rosário.
De acordo com a publicação no DOU, o Madero deve publicar a decisão em seu site oficial, em cartazes nas localidades onde a infração foi registrada e em um dos quatro jornais de maior circulação do país.
Em nota, a empresa declarou que não concorda com a decisão e informou que vai entrar com recurso para derrubar a decisão da CGU. De acordo com o Madero, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário já examinaram o caso e optaram por não responsabilizar o restaurante.
A companhia diz ainda que sempre colaborou com a investigação, que teria começado graças a uma denúncia do próprio Madero, que em 2015 teria sofrido "ameaças e extorsões fiscais" do Ministério da Agricultura.
Leia, abaixo, na íntegra, a nota do Madero:
"São Paulo, 16 de outubro de 2020.
Foi publicada, hoje, no Diário Oficial da União, a decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) condenando Madero Indústria e Comércio S.A. ("Grupo Madero" ou "Companhia") à pena de multa no valor mínimo legal.
A Companhia não concorda com a manifestação da CGU e vai adotar todas as medidas legais cabíveis para recorrer dessa decisão, porque, na realidade, em 2015 foi vítima de ameaças e extorsões de fiscais do MAPA, e, por iniciativa própria, procurou a Polícia Federal para comunicar esses fatos, tendo colaborado, desde o início, de maneira efetiva com as investigações policiais.
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal, inclusive, já analisaram esses mesmos fatos e não imputaram qualquer tipo de responsabilidade à Companhia ou a seus representantes.
A própria decisão da CGU destaca que a apuração dos fatos foi oriunda da autodenúncia da empresa.
O Grupo Madero é uma empresa sólida, idônea e que se pauta pela seriedade, qualidade de seus produtos e serviços, bem como na ética que rege a conduta de seus representantes e funcionários.
Atenciosamente,
Madero Indústria e Comércio S.A."
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