Economia
Brasil terá "tombo menor" na economia neste ano, diz FMI
A entidade, no entanto, prevê dificuldades em geração de empregos no ano que vem
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta terça-feira (13.out) que a recuperação mais rápida que o previsto da economia brasileira se refletiu nas perspectivas menos pessimistas da entidade para o PIB do país em 2020.
Em seu relatório 'World Economic Outlook', o fundo projetou um tombo menor de 4,4% para a economia global este ano - uma melhora em relação à estimativa de junho, que via uma queda de 4,9%.
Houve melhora também nas estimativas para o Brasil: o FMI agora vê uma queda de 5,8% no PIB brasileiro este ano. Em junho, a estimativa era de um tombo de 9,1%, o maior em 120 anos. A entidade, no entanto, já havia apontado esta previsão para a economia nacional em um relatório específico sobre o país.
No entanto, o fim das medidas de apoio fiscal deve afetar a sequência da recuperação no próximo ano. No Brasil, assim como em grande parte das economias emergentes, a taxa de desemprego deve crescer ainda mais até o final do ano ? aumentando o nível de pobreza e a desigualdade social nos estados, prevê o FMI.
Ao comentar as previsões atualizadas, a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, afirmou que a revisão para 2020 é um "reflexo de uma recuperação mais rápida após a reabertura, em parte por causa da extensão de medidas de apoio fiscal" adotadas pelo governo durante a pandemia.
Ainda assim, Gopinath previu que o Brasil terá uma recessão robusta e deve viver a mesma situação que outros países da América Latina, que terão recuperações mais lentas do que o restante no mundo ao longo de 2021.
Em seu relatório 'World Economic Outlook', o fundo projetou um tombo menor de 4,4% para a economia global este ano - uma melhora em relação à estimativa de junho, que via uma queda de 4,9%.
Houve melhora também nas estimativas para o Brasil: o FMI agora vê uma queda de 5,8% no PIB brasileiro este ano. Em junho, a estimativa era de um tombo de 9,1%, o maior em 120 anos. A entidade, no entanto, já havia apontado esta previsão para a economia nacional em um relatório específico sobre o país.
No entanto, o fim das medidas de apoio fiscal deve afetar a sequência da recuperação no próximo ano. No Brasil, assim como em grande parte das economias emergentes, a taxa de desemprego deve crescer ainda mais até o final do ano ? aumentando o nível de pobreza e a desigualdade social nos estados, prevê o FMI.
Ao comentar as previsões atualizadas, a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, afirmou que a revisão para 2020 é um "reflexo de uma recuperação mais rápida após a reabertura, em parte por causa da extensão de medidas de apoio fiscal" adotadas pelo governo durante a pandemia.
Ainda assim, Gopinath previu que o Brasil terá uma recessão robusta e deve viver a mesma situação que outros países da América Latina, que terão recuperações mais lentas do que o restante no mundo ao longo de 2021.
Publicidade