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Economia

"Não vamos deixar ninguém para trás", diz presidente da Caixa

Em entrevista ao SBT News, Pedro Guimarães afirma que nem todos os atuais beneficiários do auxílio continuarão precisando do programa

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"Não vamos deixar ninguém para trás", diz presidente da Caixa
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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, diz que o governo busca uma saída para o fim do auxílio emergencial em dezembro. Mas promete: "Os brasileiros terão os benefícios porque não vamos deixar ninguém para trás, como não deixamos". Em entrevista ao SBT News, ele, porém, faz uma ponderação: "Não é razoável pensar que 67 milhões de pessoas continuarão tendo o benefício, porque vários não precisarão mais".

Guimarães diz que, quando o programa foi desenvolvido, a situação era de "caos mundial". "Entendo que em dezembro nós vamos estar em uma situação muito melhor. A necessidade do auxílio vai ser para muito menos pessoas. Agora, isso é uma definição do presidente da República com o ministro Paulo Guedes, sobre qual é o número final. Deve ser maior que o número do bolsa-família, mas certamente não vai ser próximo de 67 milhões."

O presidente da Caixa deu detalhes de como funcionará o programa de micro-crédito para mais de 20 milhões de brasileiros, que deve começar a valer a partir de fevereiro de 2021. "Essas pessoas, quando precisam tomar crédito, antes pegavam de agiota ou de financeiras a 20% o mês", diz ele. "Nosso objetivo após a pandemia é oferecer para essas pessoas um micro-crédito a taxas muito menores, de 1,5% a 2% ao mês, e que vai ajudar a vida delas no futuro. E uma coisa importante. Essas contas são de graça. Então as contas para as pessoas mais carentes, nós não cobramos tarifas."

Durante a entrevista, Guimarães foi cuidadoso sobre o futuro do programa de renda federal. "Como presidente da Caixa estou focado aqui na Caixa Econômica Federal, e eu prefiro que toda essa discussão seja liderada pelo ministro Paulo Guedes. O que eu posso falar de uma maneira muito clara: a equipe econômica tem muito claro que é importante para você ter o crescimento da economia, a economia está crescendo, e ninguém vai fazer barbaridade para ter qualquer ganho de curto prazo. O presidente Bolsonaro pensa da mesma maneira."


Sobre o apelido que recebeu de Bolsonaro, que o chama de PG2, buscou desviar os rumores de substituição de Paulo Guedes. "É que sou Pedro Guimarães. Eu conheci o presidente em 2017. Inclusive viajei e levei ele e os três filhos mais velhos para os Estados Unidos e a gente conversou com investidores. Então, já existe uma relação de muito tempo, uma relação de amizade. Obviamente o meu chefe é o ministro Paulo Guedes, que é uma pessoa excepcional". 

E completa: "A equipe econômica é 100% alinhada e o líder é o ministro Paulo Guedes que, de novo, foi a pessoa que me deu a chance de ser o presidente da Caixa Econômica Federal. Então, todos somos leais. Eu acho que é muito essa questão de querer criar problemas onde não existe".

Assista à íntegra da entrevista -- ou, se preferir, leia as respostas abaixo.

SBT News: Qual o impacto das contas digitais na Caixa?
Pedro Guimarães: De fato nós criamos 33 milhões de contas para pessoas que não tinham conta em banco nenhum. O total de contas é próximo de 100 milhões de contas, agora, desse número, 33 milhões de brasileiros não tinham conta em banco nenhum.
Então esse programa do auxílio e de outros pagamentos acabaram sendo o maior programa de inserção social do Brasil. Essas pessoas quando precisam tomar crédito antes pegavam de agiota ou de financeiras a 20% o mês. Nosso objetivo após a pandemia é oferecer para essas pessoas um micro-crédito a taxas muito menores, de 1,5% a 2% ao mês, e que vai ajudar a vida delas no futuro. E uma coisa importante: essas contas são de graça. Então as contas para as pessoas mais carentes, nós não cobramos tarifas. 


Mas vai continuar de graça?
Vai continuar. Por quê? A Caixa é o banco de todos os brasileiros e nós temos um resultado recorde para não cobrar da população mais carente. Isso mostra como é relevante ter lucro, porque quando nós temos lucro, nós conseguimos reduzir taxas e juros e oferecer produtos para o Brasil inteiro. Por que não existia antes. Em parte porque a gente não sabia quem eles eram e parte porque se você for emprestar utilizando a rede de agências você vai demorar muito tempo e não vai ser eficiente.
Qual é a revolução? O celular, o Caixa Tem. Ou seja, esse banco digital que nós criamos em 20 dias permite que a partir de agora a gente se comunique diretamente com 100 milhões de pessoas. É claro que uma parte desses 100 milhões não continuará utilizando, mas se 20%, ou seja, 20 milhões utilizarem, é mais do que a base de todos os bancos no Brasil e na América Latina.


A gente está falando de quanto? Até quanto será oferecido?
Até R$ 1.000. No primeiro momento, estamos oferecendo produtos de seguros, que começou em testes e foi muito muito, que é Seguro Amparo, um seguro de R$ 30 ao ano. Mas teve uma enorme aceitação para as pessoas que venham a falecer e ter um enterro digno. É uma coisa que tem uma demanda enorme para as pessoas mais carentes e que a gente consegue vender muito rapidamente. Então, pra você vender um produto para 1 milhão, 5 milhões, 10 milhões, você tem que fazer o uso da tecnologia.

Qual a garantia que essas pessoas tomadoras desses micro-créditos terão de apresentar para o banco?
Nós estamos estudando agora porque o comportamento do auxílio-emergencial... como serão nove meses na média -- os cinco meses do auxílio-emergencial e até quatro meses do auxílio extensão, até dezembro -- nós teremos todas as análises de comportamento. Nós já fizemos 300 milhões de operações, pagamento de conta, transferências pagamentos de boletos. Então todos os estudos que fazemos normalmente de análise de crédito, esta ferramenta está nos permitindo.
A Caixa está em quase todos os municípios do Brasil, essa é outra grande vantagem. Como nós estamos em Pacaraima (RR), em Brasíleia, temos acesso a essa base toda. Não estamos apenas no Rio ou em Brasília. Então por causa disso, como a Caixa já está no Brasil inteiro, nós chegamos a essa população mais carente.


Mas essas pessoas, no dia 31 de dezembro, elas deixam de receber esse auxílio. Qual vai ser a garantia de pagamento de empréstimo, se elas não têm mais o auxílio?
É uma análise, como você faz uma análise de crédito normal. Muitas dessas pessoas que estão recebendo o auxílio são trabalhadores informais, você não tinha uma declaração de renda, muitas vezes. Só que, quando você analisa o fluxo deles de rendimento e de consumo, você entende que essas pessoas muitas vezes têm uma renda, mas essa renda não é declarada.
Quando você descobre os 37 milhões de invisíveis, essas pessoas passam a ter um interesse comercial do ponto de vista do banco. Mas há uma questão importante: é uma curva. Não vamos fazer um crédito para 20 milhões de pessoas de uma só vez. Mas qual é a diferença? São pessoas que antes se precisassem de dinheiro iriam tomar a 20% ao mês que podem tomar até 2%.


A Caixa tem quanto para oferecer ao todo para essas pessoas?
A Caixa é o banco com o maior volume de dinheiro para emprestar, nós já emprestamos R$ 720 bilhões. Não é um problema de quanto ter, mas de análise de crédito, porque quando você empresta você espera receber. A Caixa, além do banco de todos os brasileiros, é o banco da matemática. Não vamos fazer empréstimos sem análise, mas por outro lado temos a experiência única de analisar o consumo de 67 milhões de brasileiros.

Esse crédito, ele será capaz de diminuir a pressão das pessoas que recebem o auxílio e não terão mais a renda a partir de janeiro?
Na verdade você tem um grupo que é o grupo do Bolsa-Família, e aí é uma decisão do governo, a gente só é o elo que faz o pagamento. Mas provavelmente além do Bolsa-Família você terá a adição de pessoas que têm mais dificuldades. Mas você pode ter, além desse grupo, 20, 25 milhões de pessoas, um segundo grupo, que também tem necessidade de crédito mas que têm capacidade de pagamento muito superior.
Nas comunidades do Rio, por exemplo, tem muita demanda por microcrédito, e com isso ele amplia. Isso já acontece no Nordeste, com o Banco do Nordeste, mas a Caixa pode ampliar para o Brasil inteiro. A operação já existe, a gente não está inventando a roda. O que a gente está fazendo é para o Brasil inteiro, de uma maneira digital. Veja os últimos número do Caged: 250 mil novos empregos. É o melhor resultado desde 2010. Então há retomada. Mas não é sustentável a gente sair emprestando dinheiro sem entender se a gente vai receber de volta. Caso contrário, daqui a pouco o Tesouro terá de capitalizar de novo.


E é para quando?
Estamos estudando. Certamente após o auxílio e a partir de fevereiro com um grupo.

Como se senhor imagina que será a pressão com o fim do auxílio-emergencial?
Nós estamos, o ministro Paulo Guedes (acredita), e eu sempre acreditei nisso, numa recuperação mais rápida. A nossa expectativa de redução do PIB não é de nem 4%. E por quê? Porque o próprio impacto do auxílio vai ser maior do que as pessoas imaginam. Quando a gente paga, a gente paga na conta digital, só que demora até 40 dias para sacar. Pelo menos metade das pessoas só vai receber 40 dias depois. Quem está sacando hoje recebeu em julho. Logo, não é correto fazer a conta do auxílio como os R$ 220 bilhões que nós fizemos já tivesse na economia hoje, não estão. O mesmo ocorre com o FGTS.

A gente pode assim entender que esse efeito pode ir até março?
Fevereiro, certamente.

No caso dos pagamentos pela internet, a questão é: e quem não tem acesso à internet?
É uma minoria.

Quanto?
Menos de 1%. Porque o dono da venda, ele pode te fornecer. A gente viu esse movimento, seja dos grandes atacadistas, até as vendas menores. Quem está ajudando mais a Caixa a divulgar o Caixa Tem? Quem está vendendo. 

Qual é o impacto para a Caixa do Pix? 
Vamos incluir o Pix no Caixa Tem. Então esse banco digital para a população mais humilde também terá o Pix. 
Quando acabar o auxílio emergencial em 31 de dezembro, como o governo vai conseguir continuar pagando esse benefício para as pessoas sem cometer pedaladas?
Os brasileiros terão os benefícios porque não vamos deixar ninguém para trás, como não deixamos. Por outro lado, não é razoável pensar que 67 milhões de pessoas continuarão tendo o benefício, porque vários não precisarão mais. Quando esse programa foi desenvolvido, era uma situação praticamente de caos mundial. Eu entendo que em dezembro nós vamos estar em uma situação muito melhor. A necessidade do auxílio vai ser para muito menos pessoas. Agora, isso é uma definição do presidente da República com o ministro (Paulo Guedes), sobre qual é o número final. Deve ser maior que o número do bolsa-família, mas certamente não vai ser próximo de 67 milhões.


O senhor, como matemático, tem ideia de como vai ser?
Isso não sou eu que vou responder, né? Isso é uma pergunta para o presidente e para o ministro Paulo Guedes. O que eu posso dizer é que a gente vai operacionalizar via (aplicativo) Caixa Tem, ou seja, a gente vai conseguir cobrar menos do que antes, as pessoas não terão que se desgastar tanto e será mais rápido.

A tese do senhor foi sobre privatizações e, no começo do mandato, o senhor falava que tinha o objetivo de privatizar a Caixa. O que mudou, se é que mudou, na sua visão depois da pandemia e das viagens que fez pelo país?
Não há discussão de privatização da Caixa. É uma questão que o presidente Bolsonaro colocou ainda antes de a gente assumir. E nunca se pensou, até pela questão social.
Qual era nossa dúvida: qual é o tamanho da confusão que está no banco? Porque fazia quatro anos que o banco não tinha balanço auditado. Significa dizer o seguinte: os auditores não confiavam no balanço. Então, esse foi o ajuste que tivemos que fazer. Por isso, entre outras coisas, que eu troquei muita gente, entre diretores e vice-presidentes.
Hoje temos um time 100% técnico, tanto que a Caixa tem notas excelentes em governança e resultado muito bom. Mas o nosso objetivo é abrir o capital da Caixa Seguridade, Caixa Cartões, Caixa Assets e Caixa Loterias. Nós não estamos falando em fazer uma operação com a parte social, nem com crédito imobiliário. Estamos falando em uma operação onde a Caixa é pouco relevante. Por exemplo: no imobiliário temos 70% do mercado. Então, onde a Caixa foca se tiver menos que 30%, 40% está ruim. Na parte de seguros a gente tem 15%, na parte de assets, 10%, então tem alguma coisa errada.


Quando essas aberturas de capital serão concluídas? 
Depende da pandemia. A gente estava no processo, nesse momento da seguridade, mas na semana passada eu interrompi por causa de todo esse nervosismo do mercado. Nós só vamos voltar quando o mercado ficar mais tranquilo. Por quê? Nós não vamos vender o ativo a qualquer preço. A Caixa tem um valor enorme e a gente só vai vender essa participação minoritária no mercado se for um preço bom.

O que seria um preço bom?
Valores que sejam correspondentes ao que a gente tem no Banco do Brasil com a BB Seguridade. A Caixa é maior que o Banco do Brasil, sob vários aspectos, e o principal é o número de clientes. Não podemos ter uma valoração que não reflita o valor da Caixa Econômica. A gente quer os clientes, os funcionários da Caixa comprando uma participação na Caixa Seguridade. Estimamos que 100 mil investidores venham de clientes da Caixa. 

Mas certamente será no ano que vem? No primeiro semestre?
Sim, sim. Como eu falei, a nossa expectativa é muito positiva. A pandemia é uma coisa arrebatadora, mas nós acreditamos que a recuperação econômica do brasileiro será mais rápida do que o mercado imagina. 
 
Por que o mercado tem tantas dúvidas em relação à questão brasileira?
O mercado é muito volátil. Eu participei e liderei mais de 35 IPOs. Você nunca teve seis meses sem volatilidade. Agora, certamente as questões fiscais são fundamentais. Se houver dúvida em relação à questão fiscal a gente tem um outro cenário: a taxa de juros, em especial a longa, já subiu, e essa discussão de abertura de capital fica muito mais difícil. Então o que aconteceu? Seja potencial segunda onda de coronavírus na Europa, questão da eleição americana, ficou claro para nós que o cenário atual não seria muito tranquilo. A gente segurou porque a gente não vai fazer uma operação de mercado de capitais da Caixa se não for muito boa para a Caixa Econômica Federal.

Qual é a opinião do senhor sobre limitar o pagamento de precatórios para financiar programa de renda?
Não vou falar? Aqui, assim, de novo. A questão muito clara... Como presidente da Caixa, estou focado aqui na Caixa Econômica Federal, e eu prefiro que toda essa discussão seja liderada pelo ministro Paulo Guedes.
O que eu posso falar de uma maneira muito clara: a equipe econômica tem muito claro que é importante para você ter o crescimento da economia. A economia está crescendo, e ninguém vai fazer barbaridade para ter qualquer ganho de curto prazo. O grande ponto é o seguinte: nós estamos tendo um potencial crescimento no Brasil que há muito tempo não tínhamos. Por quê? Pela responsabilidade fiscal. Qual é a consequência? Uma taxa Selic a 2% ao ano. Foi por isso que a gente conseguiu reduzir as taxas de crédito imobiliário, o cheque especial. Se a Selic voltar para 7%, 8%, 10% a Caixa vai ter que aumentar as taxas. E por que a Selic está em 2%? Porque há a expectativa de que as regras fiscais se mantenham. Agora, isso de novo. O presidente Bolsonaro pensa da mesma maneira. Obviamente existem conversas. Agora, esse governo tem total respeito, do ponto de vista fiscal, pelas regras do jogo.


Muitos economistas e pessoas do mercado dizem que, justamente, dar esse "calote" nos precatórios desrespeitaria as regras fiscais, como um modo alternativo de furar o teto fiscal. E é justamente isso que o senhor disse que não pode acontecer.
Não. Essa é uma discussão que tem que ser realizada de uma maneira jurídica, discutida pelo Ministério da Economia. Toda discussão tem que ser feita pelo ministro Paulo Guedes porque, de novo, meu foco é a Caixa Econômica Federal. Agora, eu tenho a tranquilidade que em nenhum momento, seja o presidente Jair Bolsonaro, seja o ministro Paulo Guedes, pensaram em realizar pedalada ou coisa parecida com isso. Agora, como não houve
uma discussão, não houve uma apresentação da proposta detalhada o que acontece são os zunzunzum e aí as pessoas acabam pegando uma coisa pelo meio do caminho e fazendo? Mas, de novo, essa é uma discussão para o ministro Paulo Guedes.


O senhor tem o apelido de PG2, dado pelo presidente da República. Isso é bom ou é ruim?
Não, não. É que sou Pedro Guimarães. Eu conheci o presidente em 2017. Inclusive viajei e levei ele e os três filhos mais velhos para os Estados Unidos e a gente conversou com investidores. Então, já existe uma relação de muito tempo, uma relação de amizade. Obviamente o meu chefe é o ministro Paulo Guedes, que é uma pessoa excepcional. A equipe econômica é 100% alinhada e o líder é o ministro Paulo Guedes que, de novo, foi a pessoa que me deu a chance de ser o presidente da Caixa Econômica Federal. Então, todos somos leais, o ministro é uma pessoa excepcional. Eu acho que é muito essa questão de querer criar problemas onde não existe.

O ministro Paulo Guedes disse essa semana, reservadamente, e já havia dito outras vezes, que se o governo pressioná-lo demais ele sai do governo. E o senhor é um nome cotado.
Eu estou é muito feliz na Caixa Econômica Federal e conheço bem o ministro. Pelo contrário, ele ajudou o presidente na discussão econômica na eleição. Antes de o presidente ser eleito, o ministro Paulo Guedes fez parte. Então, ele é 100% leal e o presidente também é 100% leal. Não vejo, não existe essa discussão. Meu foco é a Caixa.

Se o senhor fosse convidado (para assumir o Ministério da Economia para substituir Paulo Guedes) o senhor não iria porque foi o ministro Paulo Guedes que te colocou no governo?
Meu foco é a Caixa Econômica Federal (risos).

Quando o senhor assumiu a presidência da Caixa disse que queria economizar R$ 3,5 bilhões na Caixa. Já refez a conta?
Sim. A gente conseguiu economizar bastante. Mas, por conta dessa pandemia, a gente teve que segurar. Estamos abrindo aos sábados, abrimos às 8h da manhã, tem hora extra. Houve, sim, um gasto a mais, mas estamos muito bem, tanto que o lucro é recorde. Vamos economizar perto de R$ 2 bilhões.

Depois da pandemia, a Caixa vai manter o trabalho remoto de funcionários?
Uma parte sim. A gente está discutindo, mas ao redor de 10%. Mas para pessoas que tem mais uma discussão de "back office" (atividade com pouco ou nenhum contato com clientes) têm naturalmente um trabalho mais eficaz desse lado. E quem tem uma relação mais próxima com o cliente é natural que não fique em "home office" (trabalho remoto). Mas, de novo, a gente está nessa discussão.
 
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