Alta temporária nos preços de alimentos "deve elevar inflação", diz BC
Mesmo assim, o Banco Central prevê que a taxa inflacionária feche o ano em 2,1%, abaixo da meta de 4%
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A inflação deve fechar em 2,1% este ano, segundo projeções publicadas no Relatório de Inflação divulgado hoje (24.set), em Brasília, pelo Banco Central .
O BC explicou que "no curto prazo, a inflação ao consumidor deve se elevar, influenciada pelos movimentos recentes de alta temporária nos preços dos alimentos e pela normalização parcial do preço de alguns serviços em um contexto de recuperação dos índices de mobilidade e do nível de atividade".
No relatório, o BC admitiu que "a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo, para o período a partir do fim deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais". Por isso, lembrou que, na avaliação do Comitê de Política Monetária (Copom), "perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia".
Para 2021, a perspectiva é de uma inflação de 3% e a previsão de crescimento do PIB é de 3,9%, acima da mediana das estimativas do mercado, de 3,5%. O BC ainda está mais otimista que o Ministério da Economia em relação à retomada no ano que vem, pois o órgão chefiado pelo ministro Paulo Guedes espera avanço menor no PIB, de 3,2%.
O BC explicou que "no curto prazo, a inflação ao consumidor deve se elevar, influenciada pelos movimentos recentes de alta temporária nos preços dos alimentos e pela normalização parcial do preço de alguns serviços em um contexto de recuperação dos índices de mobilidade e do nível de atividade".
No relatório, o BC admitiu que "a incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo, para o período a partir do fim deste ano, concomitantemente ao esperado arrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais". Por isso, lembrou que, na avaliação do Comitê de Política Monetária (Copom), "perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia".
Para 2021, a perspectiva é de uma inflação de 3% e a previsão de crescimento do PIB é de 3,9%, acima da mediana das estimativas do mercado, de 3,5%. O BC ainda está mais otimista que o Ministério da Economia em relação à retomada no ano que vem, pois o órgão chefiado pelo ministro Paulo Guedes espera avanço menor no PIB, de 3,2%.
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