Justiça do Rio nega liberdade para filhos da deputada Flordelis
Três filhos da parlamentar são acusados de participação no assassinato do pai, o pastor Anderson do Carmo
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O pedido de liberdade feito pelos filhos da deputada Flordelis (PSD-RJ), Marzy Teixeira da Silva, André Luiz de Oliveira e Carlos Francisco da Silva, foi negado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Os três são acusados de participação na morte do pai, o pastor Anderson do Carmo.
Na decisão, a juíza responsável afirmou optar pela não soltura deles, pois os motivos pelos quais os irmãos foram acusados permanecem os mesmos, sem novas evidências que provem o contrário.
"Permanecem íntegros e inalterados os motivos que justificaram a decretação das custódias cautelares, corroborados pelo depoimento da testemunha mencionada, e ressaltando, ainda, que a defesa dos réus não trouxe aos autos qualquer fato contundente capaz de alterar os fundamentos ensejadores do decreto prisional", diz a sentença.
Na decisão, a juíza responsável afirmou optar pela não soltura deles, pois os motivos pelos quais os irmãos foram acusados permanecem os mesmos, sem novas evidências que provem o contrário.
"Permanecem íntegros e inalterados os motivos que justificaram a decretação das custódias cautelares, corroborados pelo depoimento da testemunha mencionada, e ressaltando, ainda, que a defesa dos réus não trouxe aos autos qualquer fato contundente capaz de alterar os fundamentos ensejadores do decreto prisional", diz a sentença.
O caso
O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) ordenou, no dia 19 de setembro, que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) fosse monitorada por tornozeleira eletrônica e ficasse em casa entre às 23h até 6h.Flordelis e os filhos são réus do processo sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, assassinado em junho de 2019. A parlamentar é acusada de ser a mandante do crime.
A decisão de prisão domiciliar foi feita pelo juiz Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3° Vara Criminal de Niterói, que teve como justificativa o "quadro de incerteza acerca do paradeiro da ré Flordelis", afirmou.
Nearis ainda citou o relato de uma testemunha, Regiane Rabello, que se sentiu ameaçada pela política e um de seus filhos após ter uma bomba lançada na sua casa. Segundo Regiane, não há dúvidas de que o "atentado" em questão foi orquestrado pela deputada.
No inquérito, é confirmado que Flordelis irá responder por cinco crimes, como homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, uso de documento falso e falsidade ideológica. Pelo envenamento, ela vai responder por tentativa de homicídio.
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