Crime
Exclusivo: mensagens revelam que assassino do ator Rafael Miguel teve ajuda durante fuga
Prestes a completar um ano, morte dos pais e do artista, que teve passagem pelo SBT, permanece sem solução
SBT News
• Atualizado em
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O comerciante Paulo Cupertino Matias, de 48 anos, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel, de 22, e seus pais João Alcisio Miguel, 52, e Miriam Selma Miguel, 50, continua sendo procurado pela polícia. O caso, que chocou o país e a classe artística, está prestes a completar um ano e segue sem solução.
Rafael ficou conhecido após interpretar, em 2013, o personagem Paçoca na novela "Chiquititas", no SBT. O jovem também participou, ainda quando criança, da propaganda de uma marca de suplemento nutritivo infantil, onde aparece em um supermercado pedindo brócolis à mãe.
O crime aconteceu na tarde do dia 9 de junho de 2019, quando Rafael e os pais resolveram dar uma carona para a namorada, Isabela Tibcherani,18, até a residência da jovem. Na ocasião, a família foi surpreendida pelo pai da menina, que estava armado.
Em depoimento à polícia, Isabela revelou que Cupertino discutiu com o rapaz e, na sequência, efetuou os disparos contra Rafael e os sogros. O homem, que nutria um ciúme possessivo pela filha, não aceitava o relacionamento da jovem com o ator. Após cometer o crime, o comerciante fugiu.
O delegado responsável por apurar o caso, Bruno Tessari, relata que a polícia recebe com frequência denúncias de todo o país sobre o possível paradeiro de Cupertino. De acordo com Tessari, as investigações seguem em segredo de Justiça e o inquérito está à disposição do judiciário para a segunda fase da perseguição criminal.
A equipe do SBT teve acesso ao depoimento de duas pessoas envolvidas no caso e que são consideradas importantes na fuga do comerciante. Uma delas teria recebido uma ligação do suspeito, que relatou "ter feito besteira e por isso precisava de um advogado e de R$ 5 mil reais". No primeiro momento, essa pessoa se recusou a ajudá-lo, mas depois conseguiu fornecer a quantia solicitada por ele.
No mesmo documento, um outro homem, que trabalha como motorista de aplicativo, disse que "esteve com Cupertino três dias após o crime em uma rodoviária de Campinas, no interior de São Paulo. Ali, comprou uma passagem com destino a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, além de ter emprestado a sua carteira de habilitação". Ele alega ter feito isso sob ameaças do acusado.
Os dois homens que teriam ajudado na fuga de Cupertino não foram presos. Questionado sobre o assunto, o delegado disse que não seria possível responder a questão para não prejudicar as investigações.
Rafael ficou conhecido após interpretar, em 2013, o personagem Paçoca na novela "Chiquititas", no SBT. O jovem também participou, ainda quando criança, da propaganda de uma marca de suplemento nutritivo infantil, onde aparece em um supermercado pedindo brócolis à mãe.
O crime aconteceu na tarde do dia 9 de junho de 2019, quando Rafael e os pais resolveram dar uma carona para a namorada, Isabela Tibcherani,18, até a residência da jovem. Na ocasião, a família foi surpreendida pelo pai da menina, que estava armado.
Em depoimento à polícia, Isabela revelou que Cupertino discutiu com o rapaz e, na sequência, efetuou os disparos contra Rafael e os sogros. O homem, que nutria um ciúme possessivo pela filha, não aceitava o relacionamento da jovem com o ator. Após cometer o crime, o comerciante fugiu.
O delegado responsável por apurar o caso, Bruno Tessari, relata que a polícia recebe com frequência denúncias de todo o país sobre o possível paradeiro de Cupertino. De acordo com Tessari, as investigações seguem em segredo de Justiça e o inquérito está à disposição do judiciário para a segunda fase da perseguição criminal.
A equipe do SBT teve acesso ao depoimento de duas pessoas envolvidas no caso e que são consideradas importantes na fuga do comerciante. Uma delas teria recebido uma ligação do suspeito, que relatou "ter feito besteira e por isso precisava de um advogado e de R$ 5 mil reais". No primeiro momento, essa pessoa se recusou a ajudá-lo, mas depois conseguiu fornecer a quantia solicitada por ele.
No mesmo documento, um outro homem, que trabalha como motorista de aplicativo, disse que "esteve com Cupertino três dias após o crime em uma rodoviária de Campinas, no interior de São Paulo. Ali, comprou uma passagem com destino a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, além de ter emprestado a sua carteira de habilitação". Ele alega ter feito isso sob ameaças do acusado.
Os dois homens que teriam ajudado na fuga de Cupertino não foram presos. Questionado sobre o assunto, o delegado disse que não seria possível responder a questão para não prejudicar as investigações.
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