Saúde amplia reforço bivalente contra covid para pessoas com comorbidades
Aplicação promete aumentar proteção contra cepas já identificadas do vírus
Pessoas entre 12 e 59 anos com comorbidades poderão receber, a partir deste sábado (1º.abr), o reforço da vacina bivalente contra a covid-19. A ampliação do cronograma foi anunciada pelo Ministério da Saúde, que estima que cerca de 9 milhões de brasileiros se encaixam no grupo, composto por cerca de 20 tipos de doenças.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Para receber a vacina bivalente, é preciso ter tomado ao menos duas doses do esquema inicial, com intervalo de ao menos quatro meses da última dose. A aplicação, feita com o imunizante da Pfizer, promete aumentar a proteção contra as cepas já identificadas da covid-19, diminuindo o número de mortes e internações pela doença.
Confira a relação de comorbidades elencadas para vacinação com a vacina bivalente:
- Arritmias cardíacas;
- Cardiopatias congênita no adulto;
- Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar;
- Diabetes mellitus;
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
- Doença hepática crônica;
- Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
- Doença renal crônica;
- Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR);
- Hipertensão arterial estágio 3;
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
- Insuficiência cardíaca (IC);
- Miocardiopatias e Pericardiopatias;
- Obesidade mórbida;
- Pneumopatias crônicas graves;
- Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados;
- Síndromes coronarianas;
- Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
- Valvopatias.
Além do grupo, a vacina bivalente contempla idosos, maiores de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente e funcionários e pessoas de sistemas de Privação de Liberdade.
+ Brasil chega à marca de 700 mil mortes por Covid-19
Até o momento, foram aplicadas quase 7 milhões das 27 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde. O envio de novas doses vai ocorrer gradualmente, de acordo com o público-alvo planejado e a capacidade de armazenamento de cada estado.