Estudo aponta que dose de reforço contra covid oferece 95% de proteção
Taxa de mortalidade em não vacinados é 27 vezes maior em comparação com os cidadãos imunizados
Um estudo realizado por pesquisadores italianos indicou que a dose de reforço da vacina contra covid-19 eleva a proteção de sintomas graves da doença em até 95%, quando comparado com pessoas não imunizadas. A informação foi divulgada neste sábado (5.fev) pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), que também apontou para defesa de 67% em relação aos contágios.
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De acordo com os dados, a eficácia da vacina é de 90% nos imunizados com ciclo completo - duas doses ou dose única - por menos de 90 dias; 91% naqueles que tomaram as duas doses de 91 a 120 dias; e 85% naqueles que receberam o fármaco a mais de 120 dias. A função da dose adicional, portanto, é aumentar a defesa do sistema imunológico contra o vírus, evitando casos graves da doença.
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Além disso, os pesquisadores informaram que a covid-19 afeta mais os não vacinados do que aqueles que receberam a terceira dose da vacina. Segundo o estudo, a taxa de internações em enfermarias comuns é 10 vezes maior entre os não imunizados, enquanto o índice de mortalidade é 27 vezes superior em comparação com os cidadãos vacinados.