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Congresso

Oposição quer convocar Dino para explicar visita da "Dama do Tráfico" no governo

Requerimento foi protocolado pelo deputado Kim Kataguiri; Flávio Bolsonaro pediu afastamento do ministro

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A oposição do governo na Câmara quer convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para depor sobre as visitas de Luciane Barbosa Farias, conhecida como Dama do Tráfico do Amazonas, à sede da pasta em Brasília. O requerimento foi protocolado pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP), que exigiu explicações formais.

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Luciane é mulher de Clemilson dos Santos, líder do Comando Vermelho (CV) e conhecido como Tio Patinhas. Segundo reportagem do O Estado de S. Paulo, Luciene esteve presente em dois encontros de secretários do Ministério da Justiça como presidente da Associação Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), que atua em prol de integrantes presos do CV.

O caso gerou repercussão entre os parlamentares. Além do pedido de depoimento, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) solicitou à Procuradoria Geral da República (PGR) o afastamento de Dino. Na representação, o senador pede que a entidade investigue o ministro por crime de responsabilidade, prevaricação e condescendência criminosa.

Pelas redes sociais, Dino rebateu as acusações e disse que "nunca recebeu, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente ou vizinho". "De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete", escreveu o ministro.

O secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, foi quem explicou a visita de Luciane à sede da pasta. De acordo com Elias, houve uma audiência no dia 16 de março deste ano com advogados e representantes de entidades que pediram celeridade em investigações criminais sobre a morte dos filhos. Entre os casos, nenhum era do Amazonas.

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"Na ocasião, recebi os documentos anexos, nenhum tratando de casos ocorridos no estado do Amazonas. Quanto à Sra. Luciane, ela estava como acompanhante da advogada Janira Rocha, e se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário. Por esta razão, foi sugerido à advogada Janira Rocha que elas procurassem a Secretaria Nacional de Políticas Penais", contou Vaz.

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