Clima tenso segue na CPMI do 8/1, com gritaria entre deputados
Eliziane Gama e Marco Feliciano voltaram a discutir; mais cedo, deputado trocou farpas com Laura Carneiro
Lis Cappi
Dois dias após o cancelamento de uma reunião por falta de acordo e discussão entre parlamentares, novos bate-bocas foram registrados na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta 5ª feira (24.ago). O pivô das duas discussões foi o deputado Marco Feliciano (PL-SP). Ele brigou, em momentos diferentes, com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e com a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).
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Com a relatora Eliziane Gama, a discussão retomou um embate feito em uma reunião a portas fechadas na última 3ª. Na ocasião, os dois discutiram sobre pedido para quebra de sigilo da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Nesta 5ª, Feliciano pediu para que a senadora utilizasse o espaço da comissão para justificar uma publicação de rede social, de que ele não teria iniciado a discussão.
Eliziane questionou retomar o assunto e a motivação de Feliciano em levar a briga para redes sociais ? com destaque ao parlamentar ter feito o movimento primeiro - por terem se acertado logo após o ocorrido. "O senhor pediu perdão, pastor, o senhor disse' Eliziane me perdoe', e eu disse lhe perdoo em nome de Jesus", afirmou a relatora.
A senadora também criticou a postura de Feliciano e disse que ele faz ofensas contra mulheres dentro do parlamento. A política ainda afirmou que respeitava o deputado como pastor no passado, mas que a visão em relação a ele. "O senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina", disse. "O senhor não merece ser chamado de pastor", declarou em outro momento.
Discussão com Carneiro
Logo no início da reunião, depois da aprovação de pedidos para os próximos passos do colegiado, Feliciano pediu para falar, mesmo após a proibição do presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA). No meio das falas, ele e a deputada Laura Carneiro começaram a discutir. O embate escalou a ponto de haver xingamentos e uma batida na mesa.
Entre a troca de críticas, Feliciano pediu para que a deputada ficasse "caladinha". Em resposta, a parlamentar proferiu xingamento contra o deputado. Após o bate-boca, ela e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se abraçaram.
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