Lira defende conclusão da tributária e faz campanha por reforma administrativa
A empresários, presidente da Câmara disse que atuação de Tarcísio foi decisiva para mudanças em tributos
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), saiu em defesa da reforma administrativa nesta 2ª feira (24.jul) e disse, a empresários, que a medida será "o próximo desafio" da Câmara no setor econômico. "Vamos tratar da reforma administrativa. Ela está pronta para o plenário, precisa da mobilização de todos. Ela não fere, não rouba, não machuca direito adquirido e vai dar teto para as nossas despesas, vai dar previsibilidade para o serviço público", defendeu.
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Em um encontro com o grupo de líderes empresariais, Lide, o político também comentou a respeito da reforma tributária. Com expectativa de aprovação no Senado no 2º semestre, Lira disse que a prioridade vai ser impedir benefícios a um grande número de setores - para que não haja risco de aumento de impostos.
"Nossa luta no Senado vai ser a peneira para evitar que setores tenham acesso à alíquota diferenciada, porque quanto mais entrarem na alíquota diferenciada, mais a alíquota padrão ficará elevada para todo resto, e aí a gente cai de novo no mesmo emaranhado. Se nós conseguirmos ter o mínimo de setores em uma alíquota diferenciada, menor vai ser a alíquota global", afirmou Lira.
O presidente da Câmara ainda creditou o avanço da tributária à atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmando que no passado outros textos não foram para frente por falta de apoio do estado.
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"Um ponto crítico da reforma nunca ter sido aprovada é São sempre ter sido contra [...] Com maior PIB e maior economia, [o estado] sempre se posicionou contrário, então queria ressaltar a importância do governador Tarcísio que teve coragem de vir, trazer posições e trazer toda bancada", declarou.
Baixa de juros
Citando outras pautas econômicas do Congresso, como a lei da liberdade econômica e o marco das startups, Lira também disse ter expectativa de que o cenário possibilite a baixa de juros "em breve".
"Acredito que possamos alimentar esperança de um cenário promissor à economia brasileira. Os juros devem começar a baixar em breve. Uma trajetória consistente e queda da inflação revela isso. O crescimento do PIB tem superado as previsões esse conjunto de fatores somados à simplificação tributária e equilíbrio fiscal começam a refletir também no otimismo do empresariado", considerou.
