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Congresso

Novas regras fiscais: governo costura acordo para evitar mudanças

Projeto deve ser votado no plenário do Senado até o fim de junho

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Simone Tebet | Lula Marques/ Agência Brasil
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O Palácio do Planalto costura um acordo com o presidente da Câmara e do Senado para evitar mudanças no texto das novas regras fiscais. O projeto, já aprovado na Câmara, deve ser votado no plenário do Senado até o fim de junho.

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Os senadores já apresentaram mais de 30 emendas ao texto aprovado na Câmara. As mudanças vão ser discutidas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado antes da votação em plenário. Rogério Marinho, líder da oposição, quer que, quando a meta estabelecida pelo novo arcabouço fiscal não for cumprida, o governo seja impedido de gastar mais no ano seguinte.

"Que cresça levando em consideração o aumento da inflação como era no teto de gastos. O importante é que o governo faça um esforço para que haja uma estabilização da dívida pública", disse Marinho.

Se forem feitas mudanças no texto aprovado na Câmara, o projeto vai precisar voltar para a análise dos deputados. Contudo, o governo já planeja um acordo para evitar que a discussão sobre as novas regras fiscais se estenda por mais tempo. Na próxima 5ª feira (15.jun), os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento, vão se reunir com os senadores da comissão. A previsão é conseguir votar o texto no plenário do Senado até o dia 21 de junho.

"É uma decisão política do Congresso se o relator e o presidente da CAE entenderem que devem aprovar do jeito que tá para evitar ir para a Câmara. É uma decisão que vai acontecer", afirmou a ministra Simone Tebet.

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