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Congresso

Contra CPMI dos atos de 8/1, governo quer adiar sessão conjunta desta 3ª

Base no Congresso tenta adiar encontro e faz movimento para retirada de assinaturas de parlamentares

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8 de janeiro
• Atualizado em
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O governo faz esforços para frear a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro. Com leitura do pedido de abertura prevista para esta 3ª feira (18.abr), líderes da Câmara e do Congresso fazem apelo para que a sessão seja adiada. A base também atua para retirada de assinaturas de deputados e senadores da proposta para apurar a condução de investigações contra golpistas.

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Um pedido para adiar a sessão conjunta foi apresentado por líderes na Câmara ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Há expectativa para que a proposta seja atendida, mas Pacheco ainda não se manifestou.

Uma das justificativas para adiar o encontro - e assim ganhar mais tempo para o movimento contra a CPMI - é o reajuste do piso da enfermagem, apresentado como Projeto de Lei do Congresso Nacional. Caso a sessão passasse para a próxima semana, haveria a possibilidade de que a readequação da categoria, e o aumento de salário a servidores públicos, também fossem votados.

O tema foi destacado em pedido apresentado pelos deputados: Zeca Dirceu, que lidera a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), Antônio Brito, líder do PSD, Isnaldo Bulhões, líder do MDB, Fabio Macedo, do Podemos, Hugo Motta, do Republicanos e Felipe Carreras, do PSB. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP),  também disse que vai pedir pelo adiamento do encontro.

"Temos o segundo problema também que ainda não foi encaminhado para cá o PLN da enfermagem. Nós vamos rogar aos colegas deputados da base de apoio ao governo e da oposição que tenham a consciência necessária para que nós, em uma semana, possamos fazer a sessão do Congresso votando o PLN da enfermagem e votando reajuste dos servidores", declarou Randolfe a jornalistas, na 2ª feira.

CPMI de 8 de janeiro

Conforme anunciou o senador, o governo também vai trabalhar ao longo do dia de hoje para retirar assinaturas da CPMI. O líder do Congresso criticou a proposta de abertura da comissão parlamentar mista, e reforçou a posição do governo contra o colegiado.

"Essa é uma CPMI para impedir que as investigações que já estão existindo aconteçam, é para turbar as investigações que já estão existindo. A posição do governo é contrária à instalação dessa comissão", disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a jornalistas.

A proposta de CPMI foi apresentada pelo deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE), e conta com o número mínimo necessário de assinaturas para ser instalada. Para avançar, no entanto, o pedido precisa ser lido em sessão conjunta do Congresso - reunião que ainda não havia ocorrido desde que a proposta foi protocolada, no fim de fevereiro.

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