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Congresso

PP vai apoiar PEC da Transição, mas defende debate sobre duração do extra-teto

Presidente do PP disse que há consenso na Câmara e no Senado para colaborar para a aprovação do texto

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O deputado Cláudio Cajado falou sobre a PEC de Transição | Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
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A bancada do PP no Senado decidiu, por unanimidade, que vai apoiar a PEC da Transição para pagar o Bolsa Família de R$600 com adicional de R$150 por criança até seis anos de idade; e também para custear o aumento real do salário mínimo. Mas, o partido avisou que só admite deixar os valores fora do teto de gastos pelo período de um ano. Em nota, divulgada nesta quarta-feira (30.nov), avisou que toma a decisão "em sintonia com a Presidência do Progressistas". 

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Em entrevista ao SBT News, o presidente do PP, deputado federal Cláudio Cajado (BA), informou que há consenso na Câmara e no Senado para colaborar para a aprovação da PEC da Transição. Mas, a questão do valor e do tempo do extra-teto é que geram debate. 

"Há consenso de que 4 anos é muito tempo. O PP tem uma visão de que vai defender um ano e o valor não pode ser exorbitante. Porque há de se considerar que a proposta apresentada prevê R$170 bilhões fora do Bolsa Família. Só que já está contido dentro do teto o valor de R$105 bilhões. Então, estamos falando de R$280 bilhões. Isso vai ter de ser resolvido dentro da bancada e com os outros partidos", calculou.

Cajado ressaltou que o país ainda enfrenta um momento de pandemia, com suas consequências sociais, e disse que as bancadas do PP terão compromisso para garantir o benefício. "Não podemos deixar as pessoas mais vulneráveis sem o aporte financeiro dos R$600. Portanto, não vislumbro que não haja solução. Agora, caso o consenso (para votação da PEC da Transição) não aconteça e não dê tempo de votar, há outras possibilidades, como a edição de uma Medida Provisória pelo presidente eleito", sugeriu.

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