Com reeleições e novos integrantes, renovação da Câmara será de 39%
Número é inferior ao registrado no pleito de 2018, quando a taxa foi de 47,37%
Camila Stucaluc
Com a reeleição e a integração de novos políticos à Câmara dos Deputados, o índice de renovação da Casa será de 39,38%, com 202 deputados federais que nunca exerceram a função antes. O cálculo é da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), que apontou para queda em relação à renovação recorde de 47,37%, registrada em 2018.
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O número de deputados de legislaturas anteriores que foram eleitos agora é de 17 (3,31%), enquanto a cifra referente aos deputados reeleitos é de 294 (57,31%). Esse último número considera os 596 deputados que assumiram o mandato em algum momento da atual legislatura, não apenas os 513 que estão no exercício do mandato.
O Acre foi o estado que registrou a maior renovação, com a reeleição de apenas uma parlamentar e as outras sete cadeiras ocupadas por deputados novos. O Amapá também contabilizou um alto índice de renovação: dois deputados foram reeleitos e seis são novatos.
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Os dois candidatos que tiveram o maior número de votos para deputado no pleito deste ano irão assumir o primeiro mandato na Câmara em 2023. São eles: o atual vereador Nikolas Ferreira (PL-MG) (1,4 milhão de votos), e Guilherme Boulos (Psol-SP) (1 milhão de votos). A Casa também contará com as duas primeiras deputadas trans da história: rika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG).