Pacheco sobre morte de petista: "Expressão pura do momento político"
Presidente do Senado fez apelo para a pré-candidatos, e disse que Bolsonaro e Lula devem pedir paz
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"Cenas repugnantes, chocantes". Com essas palavras, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou, nesta 2ª feira (11.jul), o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda. Petista, ele celebrava o aniversário quando foi alvo de tiros disparados por um policial bolsonarista. Pacheco afirmou que o ato é uma expressão do atual momento político e que a ação é "inaceitável".
"São cenas repugnantes, chocantes. Expressão pura, infelizmente, do momento político de muito ódio, de muita intolerância. As pessoas estão matando umas às outras por motivo ideológico, motivo político. Isso é inaceitável", declarou o senador.
Pacheco também cobrou responsabilidade dos pré-candidatos, citando nominalmente o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), que lideram as pesquisas de intenções de voto ao Planalto. E sugeriu que os pré-candidatos devem fazer apelos à paz.
"Isso nos faz ter uma reflexão muito grande da responsabilidade de todos nós. Dos líderes políticos, especialmente daqueles que disputam eleição e têm debaixo de si uma grande militância política. Me refiro ao presidente Bolsonaro, ex-presidente Lula, a responsabilidade desses líderes políticos de provocar um pouco de paz no país", disse.
O presidente do Senado ainda cobrou o trabalho de forças de segurança, afirmando que a atuação não deve menosprezar acontecimentos, intimidações e constrangimentos. "Tem sido muito recorrente ameaças a autoridades públicas, figuras que compõem os poderes, e isso não pode ser menosprezado. É preciso ter uma atuação muito presente para combater esse mal". Pacheco também disse que a sociedade deve atuar contra esse tipo de comportamento e a favor do resultado das eleições. "É um processo arbitrário. O que vence é o conhecimento".