Pacheco sobre reforma administrativa: "não se trata de demonizar o servidor"
O presidente da República em exercício defendeu as reformas política, tributária e administrativa
O presidente da República em exercício, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta 6ª feira (10.jun), que "não se trata de demonizar o servidor público", ao falar sobre a reforma administrativa. "Não se trata, como alguns fazem parecer, de demonizar o servidor público como culpado pelos desequilíbrios fiscais. Na verdade, em um país com as carências sociais que o Brasil ainda apresenta, o servidor público é peça-chave das transformações sociais que almejamos", destacou. Pacheco participou do 2º Encontro do Conselho Nacional do Poder Legislativo Municipal das Capitais (Conalec), em João Pessoa, na Paraíba.
Em seu discurso, o senador avaliou ainda que "cada um quer a sua reforma", mas que "poucos estão dispostos a negociar" quando comentou sobre as propostas de reformas política, tributária e administrativa. "Desde os meus tempos de faculdade, ouço falar da importância dessas reformas. Reforma política, reforma tributária, reforma administrativa. Todos concordam que são reformas importantíssimas e necessárias. Mas cada um quer a sua reforma, poucos estão dispostos a negociar. E as regras do jogo, por seu lado, tampouco favorecem essa aproximação", avaliou.
Pacheco destacou, principalmente, a reforma tributária prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/19. O texto já foi pautado algumas vezes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas, por falta de consenso, não foi votado pelos parlamentares. Com isso, a proposta segue parada.
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"Nós, no Senado Federal, estamos comprometidos com o andamento das reformas. Em ano eleitoral, as dificuldades para a aprovação de tais reformas se multiplicam, mas, nesta última legislatura, sob a minha presidência e, antes de mim, sob a liderança do ilustre Senador Davi Alcolumbre, nós obtivemos avanços legislativos importantes. Senão aprovando, ao menos avançando nas discussões", completou Pacheco.