Comissão de Educação do Senado tem dificuldade para localizar pastores
Audiência para ouvir os religiosos citados em esquema de propina está marcada para esta 5ª feira
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Técnicos da Comissão de Educação do Senado Federal têm dificuldade para localizar os pastores Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil. O nome dos dois religiosos foi citado em audiência, nesta 3ª feira (5.abr), por prefeitos que alegam ter recebido pedido de propina, seja em dinheiro ou em ouro, para encaminhar demandas dos municípios, referentes a liberação de verbas para obras públicas, creches, escolas, quadras ou para compra de equipamentos de tecnologia, com recursos geridos pelo FNDE, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação no Ministério da Educação.
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Durante toda a tarde, os pastores foram procurados para envio do convite para audiência na próxima 5ª feira (7.abr), mas não foram encontrados. A audiência está prevista na agenda da Comissão, mas com o status "aguardando confirmação".
O Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apresentou o requerimento da audiência, defende a instalação de uma CPI para investigar o MEC. Mas ainda não foram coletadas as asssinaturas necesssárias, que representam 1/3 do total de senadores, ou seja, 27 assinaturas. Até o fim da tarde, 15 assinaturas tinham sido coletadas. O presidente da Comissão de Educação, Marcelo Castro (MDB-PI) defende que, antes de uma possível instalação de CPI, sejam ouvidas as partes envolvidas.
Nesta quinta, também está prevista a oitiva do presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte. E a Comissão também pretende convidar o novo ministro da Educação para participar de audiência no Senado, mas ainda sem data definida