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Congresso

Relatório será enviado ao CFM para investigar conduta de presidente

Senador diz que Mauro Ribeiro agiu de maneira "antiética e temerária" ao defender uso do "kit covid"

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Renan Calheiros
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A prévia do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia incluiu o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Brito Ribeiro, na lista de indiciados pelo crime de epidemia culposa. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), classificou as ações da entidade como "antiéticas, temerárias, imprudente e imperita", em referência à defesa do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra covid-19, como a cloroquina e a hidroxicloroquina.

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O colegiado ainda deve enviar o relatório final ao CFM para que apure a responsabilidade de Ribeiro e de médicos que participaram da publicação do Manifesto pela Vida - Médicos do Tratamento Precoce Brasil, que defendia o "kit covid". Segundo Calheiros, Ribeiro teria agido junto aos integrantes do "gabinete paralelo" de assessoramento informal ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação às medidas negacionistas de enfrentamento à covid-19. 

"Os integrantes do gabinete paralelo e o presidente do CFM tinham conhecimento do uso que o presidente estava fazendo das informações fornecidas, e ainda assim o assessoramento prosseguiu por todo o ano de 2020 e início de 2021 e o parecer nº 4/2020 do CFM foi mantido em vigência, numa nítida conduta imprudente e imperita. Parece clara a exigibilidade de conduta diversa (culpabilidade). É caso, portanto, de crime de epidemia na modalidade culposa", escreveu. 

Leia a íntegra da prévia do relatório da CPI: 

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