"Minhas decisões não são oportunistas pensando em 22", diz Pacheco
Presidente do Senado é sondado como presidenciável, mas evita tema para não atrapalhar relação institucional

Débora Bergamasco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), está sendo disputado entre o DEM, que deverá se fundir com PSL, e o PSD. As duas legendas sonham em ter o senador como candidato à Presidência da República, pois apostam no perfil sereno e agregador do parlamentar, em sua baixa rejeição e na exposição positiva à frente do comando do Congresso Nacional.
Por outro lado, Pacheco é pouco conhecido no Brasil e tem mais um obstáculo: caso já tenha decido que vai mesmo disputar o Palácio do Planalto no ano que vem, ele avalia não pode se posicionar como candidato para não contaminar as relações institucionais com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), candidato à reeleição, nem com os parlamentares que lidera Senado.
Por isso, ao ser perguntado sobre o tema, ele faz rodeios, mas o conjunto das frases do senador aponta um caminho bem provável: para sair da crise o Brasil precisa agora de um perfil conciliador; Pacheco tem um perfil conciliador; não pode se posicionar como candidato para não atrapalhar as relações institucionais.
Em um momento em que governistas começam a criticar suas decisões, ele responde: "Minhas decisões não são oportunistas pensando em 2022". Confira a seguir a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao SBT, na tarde desta 4ª feira (22.set):