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Congresso

Parlamentares reagem à nota da Defesa sobre fala de Omar Aziz

Deputados e senadores se manifestaram sobre o documento emitido pelo Ministério da Defesa

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Omar Aziz no Plenário do Senado
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Parlamentares reagiram, nesta 4ª feira (7.jul), à divulgação de uma nota pelo Ministério da Defesa para rebater uma fala do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre as Forças Armadas. 

Durante sessão do colegiado nesta 4ª, Aziz afirmou que "membros do lado podre das Forças Armadas estão envolvidos com falcatrua dentro do governo". Em nota, o ministro Walter Braga Netto e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, dizem que a fala desrespeitou militares e generalizou "esquemas de corrupção".

Após a divulgação da nota, o próprio Omar Aziz pronunciou-se no Plenário do Senado, afirmando que sua fala "foi pontual, não foi generalizada". Vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que Aziz "destacou o patriotismo das Forças Armadas e destacou, inclusive, o caráter de honestidade de ex-presidentes militares". "Em nenhum momento teve nenhuma fala por parte de sua excelência, o presidente Omar Aziz, em relação a nenhuma das três armas e muito menos a ninguém do corpo militar", argumentou.

Também em nota, o líder da Minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSB-RJ), disse que a reação da Defesa "é gravíssima porque as Forças Armadas não são o poder moderador da República e não podem tentar constranger o Congresso Nacional e a CPI da Covid, que investiga os crimes e omissões do governo federal na pandemia".

Pelo Twitter, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM) disse que "não houve nenhuma crítica do senador Omar às Forças Armadas". "A crítica foi a militares afastados de suas funções e hoje a serviço do governo, alguns deles suspeitos de corrupção na compra de vacinas. A nota é desproporcional e configura tentativa de constranger o Parlamento", completou. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), por sua vez, chamou a resposta ao presidente da CPI de "intimidatória".

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) a classificou como "inoportuna e inadequada". Além dos parlamentares, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, também se pronunciou. Segundo ele, "descabida é toda tentativa de intimidar o Senado por estar cumprindo seu papel constitucional".

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