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Congresso

G7 avalia prorrogar CPI da Covid para atingir popularidade de Bolsonaro

Risco para senadores da oposição e independentes é empacar na guerra de narrativas

Imagem da noticia G7 avalia prorrogar CPI da Covid para atingir popularidade de Bolsonaro
Senadores durante coletiva de imprensa na CPI da Covid | Marcos Oliveira/Agência Senado
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Ao longo dos dois meses de trabalhos da CPI da Covid, pouco se falou sobre a prorrogação da comissão no Senado. Com a denúncia dos irmãos Miranda -um deputado, outro servidor- na sessão da última 6ª feira (25.jun), as chances de alongar as atividades ganharam fôlego e devem ser confirmadas.

De zero a 10, segundo senadores ouvidos pelo SBT News, as chances de prorrogação está hoje em 8, um número improvável há menos de 10 dias. No sábado (26.jun), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) -delegado da Polícia Civil e um dos mais atuantes no colegiado- defendeu a ampliação do prazo.

"Com os novos fatos que a CPI identificou é necessário ter a ampliação do tempo de trabalho para que a gente possa aprofundar as investigações e chegar aos culpados pela situação que o Brasil vive", disse o parlamentar num vídeo distribuído para a imprensa.

A CPI começou os trabalhos em 27.abr, assim, completou dois meses neste domingo (27.jun), e terminaria daqui a um mês. Para ser prorrogada, é necessário o apoio de 27 senadores, que concordam em assinar um requerimento para aumentar os prazos dos trabalhos.

Em entrevista ao SBT News, o analista político Thiago Vidal, da Prospectiva Consultoria, disse que uma prorrogação da investigação depende de os senadores conseguirem provocar um dano à popularidade do presidente Jair Bolsonaro. "O desafio é pegar o óbvio e transformá-lo em algo que manche a popularidade."

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