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Congresso

Nos EUA, Carlos Wizard pede para depor de forma remota à CPI da Covid

Defesa alega que ele não poderia voltar ao território norte-americano se deixasse o país

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Carlos Wizard
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Os advogados do empresário Carlos Wizard apresentaram um pedido para que ele possa depor de forma remota à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. O depoimento de Wizard ao colegiado está marcado para a próxima 5ª feira (17.jun).

A defesa argumenta que o empresário está nos Estados Unidos "acompanhando tratamento médico de familiar" e que, se deixar o território americano, "não poderá retornar de imediato por conta das restrições de entrada" impostas em razão da pandemia de covid-19.

"Em face dessa situação, e para bem cumprir e atender ao quanto determinado por essa respeitável Comissão Parlamentar, o requerente solicita que seja autorizado por essa Presidência que sua oitiva se realize na modalidade interativa semipresencial, como vem sendo adotada também para as reuniões dessa mesma Comissão investigadora", pedem os advogados.

A defesa ainda alega que "a realização do depoimento por meio de videoconferência não trará qualquer prejuízo à apuração dos fatos ou à qualidade da sua contribuição para os objetivos dessa Comissão investigadora".

Wizard foi convocado à CPI por suspeita de integrar um suposto gabinete paralelo que orientaria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate à pandemia, como ideias contrárias a vacinas e a favor de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid-19.

Na primeira semana de depoimentos, a CPI negou um pedido do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para depor de forma remota. Pazuello alegou contato com uma pessoa que testou positivo para a covid-19, mas em vez de fazer a oitiva virtual, o colegiado optou por adiar o depoimento em 15 dias.

Confira o requerimento apresentado pela defesa de Wizard:

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