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Congresso

Mandetta diz que correria atrás de vacinas como um "prato de comida"

Na CPI , ex-ministro disse que na sua gestão imunizantes ainda estava na fase inicial

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Foto: Reprodução/YouTube
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Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o ex-ministro da Saúde Luís Henrique Mandetta disse que ele e os integrantes da sua gestão tinham o entendimento de que a saída para a pandemia seria com o surgimento de uma vacina contra a covid-19. Ele deixou o cargo em 16 de abril, após ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem demitdo).

Mandetta disse que naquele período os estudos dos imunizantes ainda estavam na fase inicial e que não teve a oportunidade de negociar a compra desses produtos. "Na minha época não foi oferecido Eu rezava muito para que fosse. Eu teria ido atrás [das vacinas] como um prato de comida. Sabemos que a saída [para a pandemia] é a vacina."

Testagem

O ex-ministro alegou também que a sua gestão na pasta estudava uma estratégia de ampliar a testagem da população para diminuir a incidência do coronavírus no país. "No mês de março, nós iniciamos todo o processo de aquisoção de testagem", explicou. Contudo, Mandetta disse que teve que deixar o cargo e a estratégia não foi levada adiante pelo seu sucessor no cargo, Nelson Teich. 

Protocolo

Mandetta também foi indagado sobre uma recomendação da pasta que orientava pacientes com sintomas do coronavírus a procurar o hospital apenas quando tivessem sintomas graves da doença. Segundo ele, essa recomendação ocorreu em janeiro, momento em que o Brasil ainda não registrava casos da covid-19. O ex-ministro disse que isso foi feito para se evitar pânico entre a população e, ao mesmo tempo, conter a disseminação do vírus,

"A orientação sempre foi: observe a virose, nao vá ao hospital, pois se lá houve um paciente posivito, você vai contaminar na sala de espera. Tenho visto a maxima ser repetida, mas é mais uma guerra de narrativa", explicou. 

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Mandetta foi o primeiro a ser ouvido no colegiado, que também interrogará todos os ex-ministros da Saúde no governo Bolsonaro, o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga, e o presidente da Anvisa,  

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