Filha biológica de Flordelis diz que pagou R$ 5 mil para assassinar pastor
Em depoimento, Simone dos Santos Rodrigues disse que Anderson do Carmo a abusava sexualmente
![Filha biológica de Flordelis diz que pagou R$ 5 mil para assassinar pastor](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FTV_Camara_a284f8ca7d.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
Em depoimento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados na manhã desta 2ª feira (26.abr), Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), confirmou que pagou R$ 5 mil à irmã Marzy Teixeira para o assassinato do pastor Anderson do Carmo. "Eu estava em desespero, não aguentava mais as investidas dele, porque ele queria ficar comigo de qualquer forma. Ele ameaçava cortar o dinheiro da minha medicação e do meu tratamento de câncer",
Simone relatou abusos sexuais, agressões e perseguição frequentes, cometidos pelo líder religioso. Ela está presa desde agosto do ano passado sob acusação de envolvimento no assassinato do pastor.
"Eu sofria assédios todos os dias. Certo dia, após voltar da quimioterapia em São Paulo, acordei com ele se masturbando no meu pé", disse.
Simone se contradisse em determinado momento, ao afirmar primeiramente que não tinha atritos com Gomes. O relator do caso, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), questionou a divergência. A depoente, por sua vez, esclareceu que havia entendido que a pergunta se referia a brigas vistas por todos da casa onde moravam. Não é a primeira vez que Simone faz essas declarações.
Flordelis também iria prestar depoimento, porém, segundo a advogada dela, a parlamentar não estava em condições de falar por estar emocionada com os relatos da filha.
Outros filhos da Flordelis atribuem a deputada o assassinato. Na última semana, também no Conselho de Ética da Câmara, Lucas dos Santos de Souza afirmou que a parlamentar pediu para ele assumir a culpa pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. O filho da deputada está preso por ser acusado de comprar a arma do crime. Ele afirma que foi Marzy Teixeira quem deu o dinheiro para o crime. Outro filho de Flordelis, Flávio dos Santos, é apontado como autor dos disparos.
O Conselho de Ética da Câmara avalia se aplicará alguma penalidade ao mandato da deputada Flordelis. Para ter o mandato cassado, são necessários 257 votos no Plenário da Casa.
A deputada é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser a mandante do crime do marido, ocorrido em 2019, mas nega envolvimento. Ela cumpre prisão domiciliar, estando proibida de sair de casa durante a noite.
Simone relatou abusos sexuais, agressões e perseguição frequentes, cometidos pelo líder religioso. Ela está presa desde agosto do ano passado sob acusação de envolvimento no assassinato do pastor.
"Eu sofria assédios todos os dias. Certo dia, após voltar da quimioterapia em São Paulo, acordei com ele se masturbando no meu pé", disse.
Simone se contradisse em determinado momento, ao afirmar primeiramente que não tinha atritos com Gomes. O relator do caso, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), questionou a divergência. A depoente, por sua vez, esclareceu que havia entendido que a pergunta se referia a brigas vistas por todos da casa onde moravam. Não é a primeira vez que Simone faz essas declarações.
Flordelis também iria prestar depoimento, porém, segundo a advogada dela, a parlamentar não estava em condições de falar por estar emocionada com os relatos da filha.
Outros filhos da Flordelis atribuem a deputada o assassinato. Na última semana, também no Conselho de Ética da Câmara, Lucas dos Santos de Souza afirmou que a parlamentar pediu para ele assumir a culpa pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. O filho da deputada está preso por ser acusado de comprar a arma do crime. Ele afirma que foi Marzy Teixeira quem deu o dinheiro para o crime. Outro filho de Flordelis, Flávio dos Santos, é apontado como autor dos disparos.
O Conselho de Ética da Câmara avalia se aplicará alguma penalidade ao mandato da deputada Flordelis. Para ter o mandato cassado, são necessários 257 votos no Plenário da Casa.
A deputada é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser a mandante do crime do marido, ocorrido em 2019, mas nega envolvimento. Ela cumpre prisão domiciliar, estando proibida de sair de casa durante a noite.
Publicidade