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Pronunciamento de Bolsonaro sobre vacinas divide deputados

Em rede nacional, presidente omitiu dados de imunização e prometeu ampliar número de doses no país

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Congresso Nacional
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A mudança de tom do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante pronunciamento na noite desta 3ª feira (23.mar) dividiu opiniões no Congresso Nacional. Em rede nacional, o presidente omitiu dados sobre vacinação e disse apoiar a imunização. No entanto, no ano passado, ele colocou em dúvida diversas vezes a eficácia, por exemplo, da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. 

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que Bolsonaro estava "nitidamente acuado" na televisão e que se sentiu "obrigado a falar de vacina, mas não tratou da falta de oxigênio, da necessidade de utilização de máscaras e do isolamento. Não mudou nada. Continua, infelizmente, patrocinando a morte de milhares de brasileiro". 

Aliada do presidente, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP)  saiu em defesa de Bolsonaro nas redes sociais. "Bolsonaro fez um pronunciamento em Rede Nacional para transmitir à população as informações verdadeiras sobre a situação da vacinação no Brasil. Nosso país é o 5° país do mundo em número de vacinas aplicadas e já comprou mais de 500 milhões de doses", escreveu.

Segundo dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, o Brasil ocupa a 58ª posição, se for considerada a taxa de vacinação por habitantes. 

O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) chamou Bolsonaro de "mentiroso, cínico e hipócrita". "Boicotou a compra de vacinas, sabotou todas as medidas de isolamento, promoveu medicamento que não funciona. E agora que está morrendo de medo quer criar uma realidade paralela. Patético. Acabou, Bolsonaro", escreveu no Twitter. 

 
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