Com apelo de Bolsonaro, Câmara vota para anular dívidas de igrejas
Deputados derrubaram veto presidencial para perdão de R$ 1,4 bilhão às instituições religiosas
![Com apelo de Bolsonaro, Câmara vota para anular dívidas de igrejas](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FCamara_dos_Deputados_66bcbe46c4.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
O plenário da Câmara derrubou nesta 4ª feira (17 mar) o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sobre o perdão de dívidas tributárias a igrejas e templos religiosos. O próprio Bolsonaro mobilizou a base aliada para reverter a decisão que ele tomou sob orientação do Ministério da Economia.
Segundo projeção da pasta, a perda de arrecadação será de R$ 1,4 bilhão entre 2021 e 2024. Para ser confirmado, o veto também precisa ser derrubado pelo Senado. O veto do presidente isentava o pagamento do tributo de Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) e eventuais multas por não pagamento do imposto.
Costurado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o acordo simboliza um aceno à bancada evangélica, base eleitoral de Bolsonaro. À época, o presidente justificou que vetaria o dispostivo para evitar "um quase certo processo de impeachment", temendo ser enquadrado por crime de Responsabilidade Fiscal.
No entanto, defendeu que os parlamentares derrubassem o veto. "Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo", afirmou o presidente nas redes sociais.
Segundo projeção da pasta, a perda de arrecadação será de R$ 1,4 bilhão entre 2021 e 2024. Para ser confirmado, o veto também precisa ser derrubado pelo Senado. O veto do presidente isentava o pagamento do tributo de Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) e eventuais multas por não pagamento do imposto.
Costurado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), o acordo simboliza um aceno à bancada evangélica, base eleitoral de Bolsonaro. À época, o presidente justificou que vetaria o dispostivo para evitar "um quase certo processo de impeachment", temendo ser enquadrado por crime de Responsabilidade Fiscal.
No entanto, defendeu que os parlamentares derrubassem o veto. "Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo", afirmou o presidente nas redes sociais.
Publicidade