Falta de ações concretas incomoda senadores da comissão da covid
Senadora Rose de Freitas (MDB-ES) questionou sobre papel do colegiado na fiscalização de medidas de combate ao coronavírus
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A falta de iniciativas concretas da comissão temporária da Covid-19 no Senado Federal incomoda parlamentares que querem ações mais incisivas de fiscalização do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) acerca de medidas de combate à pandemia.
A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) reivindicou nesta 4ª feira (17 mar) que o colegiado use a força política que tem para pressionar, por exemplo, o Ministério da Saúde sobre o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e vacinas para os estados.
O colegiado foi criado neste ano pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para tentar evitar que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde fosse instalada. para apurar a conduta do até então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no enfrentamento à pandemia.
"O país tem muita pressa. Nós precisamos cobrar os leitos de UTI do governo. Não é só perguntar ?tem oxigênio ou não tem??, ?tem leito ou não tem??, ?tem vacina ou não tem??. Nós temos que usar a força política que tem esta comissão, que tem o plenário desta Casa, temos que juntar iniciativas", disse Rose de Freitas.
O governo também foi alvo de críticas de parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A sessão foi encerrada pela presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF), aos gritos de "genocida" e "vagabundo".
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) questionou o modo como Bolsonaro conduzia o combate à pandemia e como Bia presidia a CCJ. Em resposta, bolsonaristas chamaram o petista de "vagabundo".
"Esse presidente é um genocida. Porque todos os atos que ele cometeu foram atos de matar pessoas. Tem vacina e ele não comprou, tem máscaras e ele não adotou. Todos recomendavam que não houvesse aglomeração, ele promoveu. Quem o defende comunga dos seus atos e palavras. Ele [Bolsonaro] tem que ser julgado", criticou.
A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) reivindicou nesta 4ª feira (17 mar) que o colegiado use a força política que tem para pressionar, por exemplo, o Ministério da Saúde sobre o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e vacinas para os estados.
O colegiado foi criado neste ano pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para tentar evitar que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde fosse instalada. para apurar a conduta do até então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no enfrentamento à pandemia.
"O país tem muita pressa. Nós precisamos cobrar os leitos de UTI do governo. Não é só perguntar ?tem oxigênio ou não tem??, ?tem leito ou não tem??, ?tem vacina ou não tem??. Nós temos que usar a força política que tem esta comissão, que tem o plenário desta Casa, temos que juntar iniciativas", disse Rose de Freitas.
Na Câmara
O governo também foi alvo de críticas de parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A sessão foi encerrada pela presidente do colegiado, Bia Kicis (PSL-DF), aos gritos de "genocida" e "vagabundo".
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) questionou o modo como Bolsonaro conduzia o combate à pandemia e como Bia presidia a CCJ. Em resposta, bolsonaristas chamaram o petista de "vagabundo".
"Esse presidente é um genocida. Porque todos os atos que ele cometeu foram atos de matar pessoas. Tem vacina e ele não comprou, tem máscaras e ele não adotou. Todos recomendavam que não houvesse aglomeração, ele promoveu. Quem o defende comunga dos seus atos e palavras. Ele [Bolsonaro] tem que ser julgado", criticou.
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