Em meio à crise, senadores pressionam Pacheco por CPI da Saúde
Cidades voltam a decretar medidas restritivas para conter segunda onda do coronavírus
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Enquanto o Brasil volta a registrar índices alarmantes de mortes e de diagnosticados com Covid-19, senadores pressionam o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para avançar com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde. O autor do pedido de instalação, o líder da oposição na Casa, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou ao SBT News que vai conversar com Pacheco nesta semana.
Na avaliação de Rodrigues, a gota d'água foi o recuo de Pazuello em depoimento à Polícia Federal. O ministro mudou a versão dele sobre o colapso do sistema de saúde de Manaus, segundo reportagem do jornal Estado de São Paulo. O titular da pasta disse que não soube da falta de oxigênio em Manaus em 8 de janeiro, diferentemente do que a Advocacia-Geral da União (AGU) havia informado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o líder da oposição, a confusão de versões dá ainda mais força ao argumento dos 30 senadores para a abertura da CPI, de que Pazuello tem que ser investigado. O requerimento, protocolado em 4 de fevereiro, ainda está parado. Enquanto isso, Pacheco criou uma comissão para acompanhar questões de saúde pública relacionadas à pandemia, bem como a questão fiscal e a execução de recursos para o enfrentamento da Covid-19.
A comissão será composta por seis membros titulares e seis suplentes, que serão indicados pelos líderes partidários, e terá prazo inicial de funcionamento de 120 dias. Eleito com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Pacheco se aproximou de Pazuello, com quem se encontrou duas vezes na última semana. O presidente do Senado decidiu assumir a negociação com laboratórios para avançar na compra de vacinas.
Na Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL), expõe, publicamente, críticas à criação da CPI. Apoiado também pelo governo, o deputado já desconversava sobre a comissão durante a campanha à presidência. "Todos nós temos que remar no mesmo sentido. Não adianta fazer agora proselitismo em torno de CPIs. Acho que a CPI sobre pandemia no Senado é inadequada. Não é o momento de parar o Congresso e investigar o que aconteceu", disse Lira neste sábado (27 fev), em um evento para advogados.
Na avaliação de Rodrigues, a gota d'água foi o recuo de Pazuello em depoimento à Polícia Federal. O ministro mudou a versão dele sobre o colapso do sistema de saúde de Manaus, segundo reportagem do jornal Estado de São Paulo. O titular da pasta disse que não soube da falta de oxigênio em Manaus em 8 de janeiro, diferentemente do que a Advocacia-Geral da União (AGU) havia informado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para o líder da oposição, a confusão de versões dá ainda mais força ao argumento dos 30 senadores para a abertura da CPI, de que Pazuello tem que ser investigado. O requerimento, protocolado em 4 de fevereiro, ainda está parado. Enquanto isso, Pacheco criou uma comissão para acompanhar questões de saúde pública relacionadas à pandemia, bem como a questão fiscal e a execução de recursos para o enfrentamento da Covid-19.
A comissão será composta por seis membros titulares e seis suplentes, que serão indicados pelos líderes partidários, e terá prazo inicial de funcionamento de 120 dias. Eleito com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Pacheco se aproximou de Pazuello, com quem se encontrou duas vezes na última semana. O presidente do Senado decidiu assumir a negociação com laboratórios para avançar na compra de vacinas.
Na Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL), expõe, publicamente, críticas à criação da CPI. Apoiado também pelo governo, o deputado já desconversava sobre a comissão durante a campanha à presidência. "Todos nós temos que remar no mesmo sentido. Não adianta fazer agora proselitismo em torno de CPIs. Acho que a CPI sobre pandemia no Senado é inadequada. Não é o momento de parar o Congresso e investigar o que aconteceu", disse Lira neste sábado (27 fev), em um evento para advogados.
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