Câmara quer decidir na 5ª feira sobre prisão de deputado bolsonarista
Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso em flagrante por ordem do ministro Alexandre de Moraes
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Deputados querem decidir na 5ª feira (17 dev) se mantêm ou revogam a prisão de Daniel Silveira (PSL-RJ). Contudo, ainda não há consenso sobre o horário da sessão. Parte dos parlamentares defende que ocorra após a audiência de custódia, marcada para 14h30.
Uma sessão plenária tinha sido marcada para amanhã, às 10h. Mas foi cancelada. Na avaliação dos deputados, caso a prisão seja revogada pelo juíz, o plenário não precisaria decidir sobre o tema. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no entanto, só deve bater o martelo após nova reunião de líderes, marcada para a tarde de 5ª feira.
Isso porque uma alternativa deve ser oferecida às lideranças. Mais cedo, segundo relatos de participantes da reunião da Mesa Diretora, a cúpula da Câmara entendeu a gravidade dos ataques do deputado contra ministros, mas não deve ir de acordo com a decisão do Supremo.
O objetivo é que a Casa decida sobre o tema, para evitar abrir precedentes sobre eventuais novos casos. A tese que tem ganhado força propõe que um processo seja analisado pelo Conselho de Ética, com punião de seis meses de suspensão do mandato ou até a cassação.
Partidos da oposição apresentaram nesta tarde um pedido de cassação de mandato contra Silveira. O deputado já é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Casa. O plenário aprovou a volta das comissões e a expectativa é que ela seja instalada na semana que vem.
Silveira foi preso na noite de 3ª feira (16 fev) por ordem liminar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre notícias falsas. A decisão foi referendada, por unanimidade, pelo plenário da Corte nesta tarde.
Uma sessão plenária tinha sido marcada para amanhã, às 10h. Mas foi cancelada. Na avaliação dos deputados, caso a prisão seja revogada pelo juíz, o plenário não precisaria decidir sobre o tema. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no entanto, só deve bater o martelo após nova reunião de líderes, marcada para a tarde de 5ª feira.
Isso porque uma alternativa deve ser oferecida às lideranças. Mais cedo, segundo relatos de participantes da reunião da Mesa Diretora, a cúpula da Câmara entendeu a gravidade dos ataques do deputado contra ministros, mas não deve ir de acordo com a decisão do Supremo.
O objetivo é que a Casa decida sobre o tema, para evitar abrir precedentes sobre eventuais novos casos. A tese que tem ganhado força propõe que um processo seja analisado pelo Conselho de Ética, com punião de seis meses de suspensão do mandato ou até a cassação.
Partidos da oposição apresentaram nesta tarde um pedido de cassação de mandato contra Silveira. O deputado já é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Casa. O plenário aprovou a volta das comissões e a expectativa é que ela seja instalada na semana que vem.
Silveira foi preso na noite de 3ª feira (16 fev) por ordem liminar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre notícias falsas. A decisão foi referendada, por unanimidade, pelo plenário da Corte nesta tarde.
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