Congresso
De olho na presidência da CCJ, Bia Kicis adota nova roupagem
Amigo e aliado da deputada, Daniel Silveira foi preso em decorrência do inquérito sobre notícias falsas
Gabriela Vinhal
• Atualizado em
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De olho na presidência da Comissão de Constituição (CCJ), a bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), ainda não se pronunciou sobre a prisão de Daniel Silveira (PSL-RJ), seu aliado. O deputado foi preso em flagrante na noite de 3ª feira (17 fev) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito que apura a divulgação de notícias falsas.
A "nova roupagem" de Bia vai na contramão da antiga postura da deputada. Em junho do ano passado, por exemplo, a parlamentar saiu em defesa de Silveira e pediu que o até então presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "fizesse valer" a imunidade parlamentar do deputado.
Outros bolsonaristas da ala ideológica do PSL defenderam Daniel e atacaram o Supremo nas redes sociais. Como é o caso de Carlos Jordy (SP), que chamou Moraes de "vagabundo" e outros ministros da Corte de "ditadores" e disse que "não recuará".
Apesar do silêncio de Bia, se assumir a presidência da CCJ, a deputada já afirmou aos líderes que pautará projeto que torna crime de responsabilidade um ministro do STF decidir monocraticamente, ou seja, de maneira individual, em assuntos de competência do Legislativo. Ela critica suposta interferência do Judiciário nas atividades do Parlamento.
A "nova roupagem" de Bia vai na contramão da antiga postura da deputada. Em junho do ano passado, por exemplo, a parlamentar saiu em defesa de Silveira e pediu que o até então presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "fizesse valer" a imunidade parlamentar do deputado.
Outros bolsonaristas da ala ideológica do PSL defenderam Daniel e atacaram o Supremo nas redes sociais. Como é o caso de Carlos Jordy (SP), que chamou Moraes de "vagabundo" e outros ministros da Corte de "ditadores" e disse que "não recuará".
Apesar do silêncio de Bia, se assumir a presidência da CCJ, a deputada já afirmou aos líderes que pautará projeto que torna crime de responsabilidade um ministro do STF decidir monocraticamente, ou seja, de maneira individual, em assuntos de competência do Legislativo. Ela critica suposta interferência do Judiciário nas atividades do Parlamento.
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