Aliado de Bolsonaro, Lira resiste à instalação da CPI da Pandemia
Candidato à presidência da Câmara diz que momento não é de "tensionamento político"
![Aliado de Bolsonaro, Lira resiste à instalação da CPI da Pandemia](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FDeputado_Arthur_Lira_2e57374356.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, resiste à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia para investigar as medidas de enfrentamento do governo à pandemia da Covid-19. Aliado ao presidente Jair Boslonaro, o parlamentar disse que "não é justo" tensionar politicamente o Brasil, porque "não há uma receita de bolo" no combate ao coronavírus.
"Não é momento para divisão e acotovelamento. Não é momento para que a gente tensione politicamente. Se tiver fato determinado, de qualquer assunto, e tiver o pré-requisito de assinaturas (para a criação da CPI), não tem problema, a Casa vai discutir. Ela só não pode precificar e falar sobre hipóteses", disse, logo após participar de um debate da Frente de Combate à Corrupção da Câmara.
Para Lira, o momento é de "união" para que não se politize a vacina, "para que ela não seja nem de A, nem de B". Sem citar nomes, ele faz referência ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que concedeu a primeira dose de imunizante no país logo após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao uso emergencial. Só depois disso, o Ministério da Saúde viabilizou o início da vacinação.
"O problema dos insumos (para a produção do imunizante) é mundial. Estamos com problemas na comunidade europeia. Esse momento é de tranquilizar, cumprir as etapas e fazer com que o Brasil ande com normalidade", minimizou. O deputado ainda disse que a pandemia não pode ser usada para impeachment de Bolsonaro. "Agora, eu acho que nesse assunto da pandemia temos que ter muito cuidado e muita serenidade. Esse assunto não pode ser motivo de embates políticos para trazer traumas de interrupções bruscas democráticas".
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a criação da CPI para apurar se algum crime foi cometido por integrantes do governo no combate à pandemia e no início da campanha de vacinação. "Em relação ao ministro da Saúde, ele já cometeu crime. A irresponsabilidade de orientar o tratamento precoce, de não ter respondido à Pfizer, de não ter se aliado ao Butantan para acelerar a vacina. Tudo isso caracteriza crime e a PGR vai investigar", disse.
"Não é momento para divisão e acotovelamento. Não é momento para que a gente tensione politicamente. Se tiver fato determinado, de qualquer assunto, e tiver o pré-requisito de assinaturas (para a criação da CPI), não tem problema, a Casa vai discutir. Ela só não pode precificar e falar sobre hipóteses", disse, logo após participar de um debate da Frente de Combate à Corrupção da Câmara.
Para Lira, o momento é de "união" para que não se politize a vacina, "para que ela não seja nem de A, nem de B". Sem citar nomes, ele faz referência ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que concedeu a primeira dose de imunizante no país logo após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao uso emergencial. Só depois disso, o Ministério da Saúde viabilizou o início da vacinação.
"O problema dos insumos (para a produção do imunizante) é mundial. Estamos com problemas na comunidade europeia. Esse momento é de tranquilizar, cumprir as etapas e fazer com que o Brasil ande com normalidade", minimizou. O deputado ainda disse que a pandemia não pode ser usada para impeachment de Bolsonaro. "Agora, eu acho que nesse assunto da pandemia temos que ter muito cuidado e muita serenidade. Esse assunto não pode ser motivo de embates políticos para trazer traumas de interrupções bruscas democráticas".
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a criação da CPI para apurar se algum crime foi cometido por integrantes do governo no combate à pandemia e no início da campanha de vacinação. "Em relação ao ministro da Saúde, ele já cometeu crime. A irresponsabilidade de orientar o tratamento precoce, de não ter respondido à Pfizer, de não ter se aliado ao Butantan para acelerar a vacina. Tudo isso caracteriza crime e a PGR vai investigar", disse.
Publicidade