Primeira viagem de Lira já evidencia racha de partidos que apoiam Baleia
No Amapá, o candidato à Presidência da Câmara promete dar andamento à MP sobre isenção de energia
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O candidato do governo à Presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu início à campanha eleitoral com uma viagem ao Amapá. Acompanhado de aliados, o líder do Centrão se encontrou com o prefeito de Macapá, Dr. Furlan (Cidadania), e com o governador do estado, Waldez Góes (PDT), nesta 3ª feira (5 jan). A reunião, que tratou de promessas para a agenda legislativa, evidenciou o racha de partidos que apoiam o adversário Baleia Rossi (MDB-SP).
Acompanharam Lira deputados de siglas que integram o bloco do emedebista, articulado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Como é o caso do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que era, inclusive, um dos cotados de Maia a cabeça de chapa do grupo, e Luiz Carlos (PSDB-AP), tucano que já avisou ao líder da legenda, Carlos Sampaio, que adotaria o lado oposto do partido.
Há, ainda, outras dissidências, como no PSB. A sigla da esquerda assinou uma carta na 2ª feira (4 jan) em apoio ao emedebista. Com 281 congressistas, o bloco de Baleia é composto por 11 partidos: PT, PCdoB, PSB, PDT, DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. Aliados de Lira minimizam a vantagem no tamanho do grupo e dizem que a rede de Lira tem mais deputados que 201, como é o tamanho oficial do grupo dele, com seis siglas.
Deputados que participaram da reunião relataram à reportagem que, entre os projetos prometidos pelo líder do Centrão, está a medida provisória (MP) 1010/2020, editada após o apagão, que amplia a isenção de energia no Amapá. O texto começou a ser apreciado pelo plenário em 22 de dezembro, último dia de trabalho do Congresso, mas teve a votação interrompida.
Os integrantes da base do governo, liderados por Lira, agiram nos bastidos para barrar a votação. O Executivo queria, justamente, usar o projeto como moeda de troca durante a campanha do deputado à Presidência. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Lira viajará pelo Brasil em janeiro para se encontrar com prefeitos e governadores em busca de apoio para o pleito.
Acompanharam Lira deputados de siglas que integram o bloco do emedebista, articulado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Como é o caso do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que era, inclusive, um dos cotados de Maia a cabeça de chapa do grupo, e Luiz Carlos (PSDB-AP), tucano que já avisou ao líder da legenda, Carlos Sampaio, que adotaria o lado oposto do partido.
Há, ainda, outras dissidências, como no PSB. A sigla da esquerda assinou uma carta na 2ª feira (4 jan) em apoio ao emedebista. Com 281 congressistas, o bloco de Baleia é composto por 11 partidos: PT, PCdoB, PSB, PDT, DEM, PSL, MDB, PSDB, Cidadania e PV. Aliados de Lira minimizam a vantagem no tamanho do grupo e dizem que a rede de Lira tem mais deputados que 201, como é o tamanho oficial do grupo dele, com seis siglas.
Crise energética
Deputados que participaram da reunião relataram à reportagem que, entre os projetos prometidos pelo líder do Centrão, está a medida provisória (MP) 1010/2020, editada após o apagão, que amplia a isenção de energia no Amapá. O texto começou a ser apreciado pelo plenário em 22 de dezembro, último dia de trabalho do Congresso, mas teve a votação interrompida.
Os integrantes da base do governo, liderados por Lira, agiram nos bastidos para barrar a votação. O Executivo queria, justamente, usar o projeto como moeda de troca durante a campanha do deputado à Presidência. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Lira viajará pelo Brasil em janeiro para se encontrar com prefeitos e governadores em busca de apoio para o pleito.
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