PT avalia lançar candidatura própria à presidência da Câmara
Partido enfrentou resistências internas frente a nome de Baleia Rossi, anunciado nesta quarta-feira por Rodrigo Maia
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O PT vai se reunir na segunda-feira (28) com outros partidos de esquerda para decidir se vai lançar uma candidatura própria à presidência da Câmara dos Deputados.
A sigla tomou essa decisão por ter resistências ao nome de Baleia Rossi (MDB-SP), anunciado nesta quarta-feira por Maia como candidato do bloco que montou para fazer frente a Arthur Lira (PP-AL), apoiado por Jair Bolsonaro. O bloco é composto por 11 partidos, como PT, DEM, PDT, PSB, MDB, Cidadania, Rede, PV, PCdoB, PSDB e PSL.
Dentro do PT, o nome de Baleia não é visto com bons olhos em razão da ligação do parlamentar com o ex-presidente Michel Temer, considerado um traidor. Temer era vice de Dilma Rousseff quando ela foi presidente da República e teve participação indireta no processo de impeachment que culminou na saída dela do cargo, em 2016.
Líderes petistas ouvidos pela reportagem afirmaram que os mais críticos à candidatura de Baleia são Dilma e o ex-ministro, Fernando Haddad.
Durante as tratativas com Maia para chegar a um acordo em torno de um nome, o PT chegou a apresentar algumas indicações ignoradas por Maia. A legenda sugeriu como alternativas nomes como os de Luiza Erundina (PSOL) e Paulo Pimenta (PT-RS).
Outras siglas de esquerda que integram o bloco também deram opções. O PDT teria referendado Mário Hering (PDT-MG).
A cúpula PSB, que também integra o bloco, manifestou apoio a Baleia Rossi, mas admite que existem dissidências internas ao nome apresentado por Maia. As residências são provienientes de uma ala do partido que se rebela contra decisões da legenda desde a época da votação da proposta da Reforma da Previdência na Câmara. Dirigentes da sigla se articulam internamente para tentar viabilizar um novo anúncio da candidatura de Baleia. Na quarta, Baleia foi anunciado como candidato ao lado do presidente da Câmara e do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), outro parlamentar que era cotado para representar o grupo na disputa pela sucessão da Casa. A ideia é fazer com que Baleia pose para fotos ao lado de dirigentes de partidos de esquerda.
A sigla tomou essa decisão por ter resistências ao nome de Baleia Rossi (MDB-SP), anunciado nesta quarta-feira por Maia como candidato do bloco que montou para fazer frente a Arthur Lira (PP-AL), apoiado por Jair Bolsonaro. O bloco é composto por 11 partidos, como PT, DEM, PDT, PSB, MDB, Cidadania, Rede, PV, PCdoB, PSDB e PSL.
Dentro do PT, o nome de Baleia não é visto com bons olhos em razão da ligação do parlamentar com o ex-presidente Michel Temer, considerado um traidor. Temer era vice de Dilma Rousseff quando ela foi presidente da República e teve participação indireta no processo de impeachment que culminou na saída dela do cargo, em 2016.
Líderes petistas ouvidos pela reportagem afirmaram que os mais críticos à candidatura de Baleia são Dilma e o ex-ministro, Fernando Haddad.
Durante as tratativas com Maia para chegar a um acordo em torno de um nome, o PT chegou a apresentar algumas indicações ignoradas por Maia. A legenda sugeriu como alternativas nomes como os de Luiza Erundina (PSOL) e Paulo Pimenta (PT-RS).
Outras siglas de esquerda que integram o bloco também deram opções. O PDT teria referendado Mário Hering (PDT-MG).
A cúpula PSB, que também integra o bloco, manifestou apoio a Baleia Rossi, mas admite que existem dissidências internas ao nome apresentado por Maia. As residências são provienientes de uma ala do partido que se rebela contra decisões da legenda desde a época da votação da proposta da Reforma da Previdência na Câmara. Dirigentes da sigla se articulam internamente para tentar viabilizar um novo anúncio da candidatura de Baleia. Na quarta, Baleia foi anunciado como candidato ao lado do presidente da Câmara e do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), outro parlamentar que era cotado para representar o grupo na disputa pela sucessão da Casa. A ideia é fazer com que Baleia pose para fotos ao lado de dirigentes de partidos de esquerda.
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