Maia reclama de interferência do governo nas eleições da Câmara
Presidente da Câmara defendeu liberdade dos parlamentares na escolha do seu sucessor
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), reclamou de uma suposta intenção do governo de interferir da escolha do seu sucessor. "Espero que o Planalto deixe os deputados e as deputadas decidirem, mas não parece que é isso que vai acontecer. O governo vai interferir [no resultado das eleições] como já vem interferindo nas últimas semanas", disse o deputado em pronunciamento nesta 2ª feira (7.dez.).
O mandato de Maia como comandante da Casa termina no início de fevereiro, assim como o do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).
Neste domingo (6.dez), o Supremo Tribunal Federal decidiu, em maioria, contra a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. A sessão virtual decidiu sobre Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) impetrada pelo PTB, que pediu ao Supremo pela não recondução dos parlamentares aos respectivos cargos de comando no Congresso Nacional.
A decisão tem sido apontada como favorável ao presidente Jair Bolsonaro, que sinaliza apoio à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Para o governo, Maia e Alcolumbre não convergem com as agendas do Planalto. "O Planalto tem fixação com meu nome", disse Maia.
O mandato de Maia como comandante da Casa termina no início de fevereiro, assim como o do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).
Neste domingo (6.dez), o Supremo Tribunal Federal decidiu, em maioria, contra a reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. A sessão virtual decidiu sobre Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) impetrada pelo PTB, que pediu ao Supremo pela não recondução dos parlamentares aos respectivos cargos de comando no Congresso Nacional.
A decisão tem sido apontada como favorável ao presidente Jair Bolsonaro, que sinaliza apoio à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Para o governo, Maia e Alcolumbre não convergem com as agendas do Planalto. "O Planalto tem fixação com meu nome", disse Maia.
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