Congresso
Deputados governistas voltam a sondar Tereza Cristina para presidente da Câmara
Ministra da Agricultura teria vantagem na disputa por não ter as mesmas acusações que Arthur Lira (PP-AL) e ser do mesmo partido que Rodrigo Maia
Nathalia Fruet
• Atualizado em
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltou a ser procurada por deputados próximos ao governo para que avalie a possibilidade de concorrer à Presidência da Câmara. Tereza é deputada e licenciou-se do cargo para assumir o ministério; em tese, pode voltar à Câmara para assumir o mandato de congressista.
O nome de Tereza já vinha sendo especulado, mas perdeu força depois de um aceno do presidente Jair Bolsonaro a Arthur Lira (PP-AL), um dos pré-candidatos à sucessão de Rodrigo Maia. Em viagem a Alagoas, Bolsonaro citou Lira em um compromisso público, dizendo que ele só não estava presente porque havia sido contaminado pelo coronavírus. Também lhe fez um elogio público, dizendo que ele sempre trabalhou e ajudou o Planalto na articulação dentro da Câmara.
Lira segue como nome cotado para a Presidência da Câmara. Disputa espaço com o atual presidente Rodrigo Maia, que busca articular a própria sucessão - talvez se reelegendo, se o Supremo Tribunal Federal (STF) o permitir.
O nome de Tereza Cristina voltou a ser considerado porque os parlamentares que apoiam o governo acreditam que é importante ter mais de um nome e saber qual o mais viável para derrotar o grupo de Rodrigo Maia.
O argumento é que a ministra enfrentaria menos resistência, porque Arthur Lira é réu em dois processos no STF, incluindo uma ação sobre o desvio de recursos da Petrobras, o que causaria um constrangimento para os aliados incisivos no discurso contra a corrupção. Também pesa a favor de Tereza Cristina o fato de ela ser do Democratas, mesmo partido de Maia, o que a habilitaria para conquistar apoios que hoje são do atual presidente da Casa.
As articulações passam também pelo STF. A Corte começou a julgar nesta 6ª feira (4.dez) se Maia e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, podem concorrer à reeleição. Até agora, pelo plenário virtual, o placar é de 4 votos a 2 para autorizar a reeleição de Maia.
O nome de Tereza já vinha sendo especulado, mas perdeu força depois de um aceno do presidente Jair Bolsonaro a Arthur Lira (PP-AL), um dos pré-candidatos à sucessão de Rodrigo Maia. Em viagem a Alagoas, Bolsonaro citou Lira em um compromisso público, dizendo que ele só não estava presente porque havia sido contaminado pelo coronavírus. Também lhe fez um elogio público, dizendo que ele sempre trabalhou e ajudou o Planalto na articulação dentro da Câmara.
Lira segue como nome cotado para a Presidência da Câmara. Disputa espaço com o atual presidente Rodrigo Maia, que busca articular a própria sucessão - talvez se reelegendo, se o Supremo Tribunal Federal (STF) o permitir.
O nome de Tereza Cristina voltou a ser considerado porque os parlamentares que apoiam o governo acreditam que é importante ter mais de um nome e saber qual o mais viável para derrotar o grupo de Rodrigo Maia.
O argumento é que a ministra enfrentaria menos resistência, porque Arthur Lira é réu em dois processos no STF, incluindo uma ação sobre o desvio de recursos da Petrobras, o que causaria um constrangimento para os aliados incisivos no discurso contra a corrupção. Também pesa a favor de Tereza Cristina o fato de ela ser do Democratas, mesmo partido de Maia, o que a habilitaria para conquistar apoios que hoje são do atual presidente da Casa.
As articulações passam também pelo STF. A Corte começou a julgar nesta 6ª feira (4.dez) se Maia e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, podem concorrer à reeleição. Até agora, pelo plenário virtual, o placar é de 4 votos a 2 para autorizar a reeleição de Maia.
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