Líder do governo se alinha a Maia e agrava isolamento de Guedes
Para o deputado Ricardo Barros, "nada muda" se o Ministério da Economia sair da articulação política.
Publicidade
Designado pelo presidente Jair Bolsonaro para mediar as articulações políticas, o novo líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), apoiou as afirmações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ao afirmar que a articulação do governo no Congresso será feita por intermédio dos líderes e do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Segundo o líder, "nada muda e as prioridades do governo não serão prejudicadas", e nem o diálogo com o Planalto.
Em entrevista exclusiva ao SBT News nesta sexta-feira, Maia deixou claro que rompeu relações e não pretende buscar uma reconciliação com Paulo Guedes.
O rompimento ficou mais claro depois que Guedes não apareceu na cerimônia de entrega da proposta do governo de reforma administrativa na Câmara. Não é desconhecido pelo público que, há meses, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, vinha tentando mediar uma conciliação --que foi bem sucedida, mas por pouco tempo
As declarações de Barros, que é recém-chegado na liderança, mas com experiência de 6 mandatos na Câmara e boa articulação tanto no governo quanto com Rodrigo Maia, destacam um sinal de isolamento político do ministro da Economia.
Segundo Barros, "talvez (a relação) até melhore, vai vir pro Congresso a visão do governo e não da Economia". O líder afirmou ainda que, assim como o presidente Jair Bolsonaro diz, Guedes toma as decisões, conduz a política econômica e prevalece a posição econômica. Agora, a interlocução vai envolver todas as áreas do governo.
Em entrevista exclusiva ao SBT News nesta sexta-feira, Maia deixou claro que rompeu relações e não pretende buscar uma reconciliação com Paulo Guedes.
O rompimento ficou mais claro depois que Guedes não apareceu na cerimônia de entrega da proposta do governo de reforma administrativa na Câmara. Não é desconhecido pelo público que, há meses, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, vinha tentando mediar uma conciliação --que foi bem sucedida, mas por pouco tempo
As declarações de Barros, que é recém-chegado na liderança, mas com experiência de 6 mandatos na Câmara e boa articulação tanto no governo quanto com Rodrigo Maia, destacam um sinal de isolamento político do ministro da Economia.
Segundo Barros, "talvez (a relação) até melhore, vai vir pro Congresso a visão do governo e não da Economia". O líder afirmou ainda que, assim como o presidente Jair Bolsonaro diz, Guedes toma as decisões, conduz a política econômica e prevalece a posição econômica. Agora, a interlocução vai envolver todas as áreas do governo.
Publicidade