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Esther Dweck diz que Concurso Unificado vai promover maior diversidade no setor público

Ministra destacou a importância de representação na esfera federal; inscrição para "Enem dos concursos" começa na sexta-feira (19)

Esther Dweck diz que Concurso Unificado vai promover maior diversidade no setor público
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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O Concurso Público Nacional Unificado, também conhecido como CNU e "Enem dos concursos", é visto como uma possibilidade para promover uma maior diversidade no setor público. A avaliação é da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, concedida em entrevista nesta quarta-feira (17).

+ Governo divulga editais do Concurso Nacional Unificado

"A gente juntou essas duas questões: a falta de capacidade dos ministérios e essa necessidade que o presidente fala, de que a gente tem que ter uma maior diversidade trabalhando para fazer políticas públicas. Quanto mais diversidade nos servidores públicos, maior será a capacidade de pensar soluções inovadoras para políticas e conhecer a realidade das pessoas", declarou Dweck, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, do governo federal.

A avaliação unificada terá inscrições abertas na sexta-feira (19). O prazo vai até o dia 9 de fevereiro. Ao todo, serão 6.640 vagas, que se dividem entre 21 órgãos federais. Os candidatos poderão concorrer a mais de uma posição, dentro de uma área específica, conforme o bloco escolhido durante a inscrição.

Segundo a ministra, o tipo de exame vai possibilitar que a seleção para cargo público seja mais inclusiva, com menor custo aos candidatos. "Quem tem condições de fazer uma prova em Brasília é quem mora aqui ou quem tem condições financeiras para se deslocar até Brasília. Em concurso, às vezes, tem que dormir na cidade, pagar passagem cara, entre outras coisas", disse. Veja a seguir informações a respeito do concurso citadas pela ministra:

Inscrições para o concurso unificado

As inscrições para o concurso unificado deverão ser feitas pela plataforma do gov.br - de forma que todos os candidatos precisam de inscrição no sistema oficial do governo. O prazo será entre 19 de janeiro e 9 de fevereiro.

+ Governo confirma regras do “Enem dos Concursos”: veja normas e prazo de inscrição

Quanto custa a inscrição

A taxa para participação do exame será de acordo com o grau de escolaridade escolhido. Há também a possibilidade de isenção. Não haverá devolução da taxa após pagamento. Veja valores:

  • Nível médio: R$ 60
  • Nível superior: R$ 90
  • Isenção: terão direito à isenção de taxa os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), doadores de medula óssea e atuais bolsistas, ou ex-bolsistas, do ProUni (Programa Universidade para Todos) e do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Os que optarem pela isenção terão as informações cruzadas no sistema do governo, para analisar se realmente são beneficiários. O prazo para o pedido de isenção vai até o dia 26 de janeiro.

Áreas e vagas disponíveis

Cada candidato deverá escolher um bloco específico para fazer a prova. Ao todo, são oito opções, como nível médio e outras posições de acordo com a área de formação. Detalhes a respeito de cada exame devem ser consultados nos respectivos editais. A escolha será feita na hora de inscrição. E o candidato ainda vai ordenar as preferências, nas respectivas áreas federais. Saiba a quantidade de posições disponíveis:

  • 1. Infraestrutura, Exatas e Engenharias: 727 vagas;
  • 2. Tecnologia, Dados e Informação: 597 vagas;
  • 3. Ambiental, Agrário e Biológicas: 530 vagas;
  • 4. Trabalho e Saúde do Servidor: 971 vagas;
  • 5. Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 1.016 vagas;
  • 6. Setores Econômicos e Regulação: 359 vagas;
  • 7. Gestão Governamental e Administração Pública: 1.748 vagas;
  • 8. Nível Intermediário 692.

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