CPI que investiga Carlinhos Cachoeira é oficializada no Congresso
Publicidade
O requerimento para instalar a CPI do Cachoeira foi lido no plenário. Essa é a primeira etapa da instalação da CPI, que pretende investigar a relação de políticos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A partir de agora, os parlamentares tem até meia-noite para aderir ou retirar a assinatura.
Apontado como amigo de Cachoeira, o senador Demóstenes preferiu não assinar a criação da CPI.
Os partidos agora escolhem os nomes que vão compor a CPI. Serão 16 senadores e 16 deputados. Cerca de 80% dos indicados são da base do governo.
Os cargo mais cobiçados, a presidência e a relatoria, vão ficar com as maiores bancadas, o PMDB do Senado e o PT da Câmara. Figuras conhecidas já foram indiciadas, como o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello, do PTB.
Uma CPI tem poder apenas para pedir a quebra dos sigilos fiscal e telefônico dos suspeitos. E no fim dos trabalhos, encaminha um relatório ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas judiciais. Serão seis meses de investigação, mas o período pode ser prorrogado.
Veja o comentário de José Nêumanne Pinto.
Publicidade