Hospital e justiça recusam ajudar recém-nascida que morre em BH
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Na grande Belo Horizonte, uma bebê de sete dias de vida morreu após ter atendimento negado em um hospital. O laudo médico recebido destacava a necessidade urgente de um transplante de sangue. Ela estava com icterícia, uma alteração que atinge mais da metade dos recém-nascidos.
O bebê fica com a pele e os olhos amarelados, que ocorre pelo acúmulo de uma substância no sangue. Em geral, o problema desaparece naturalmente, mas, em casos mais graves, pode causar danos cerebrais e até a morte.
Para evitar o pior, os pais pediram ajuda ao Conselho Tutelar, que, sem vagas no SUS, uma ordem da justiça poderia permitir a internação em um hospital particular.
A conselheira tutelar diz que ligou para a promotora que estava de plantão no feriado, mas ela disse que não poderia fazer nada no momento pois já estava muito tarde.
A promotora Simone Belezía não foi encontrada em casa e por telefone disse que não iria comentar o caso.
Veja o comentário de Rachel Sheherazade.
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