Rondas militares dentro dos bancos geram polêmica em São Paulo
Em São Paulo, os bancos agora, além de contarem com seguranças, contam também com um reforço especial da Polícia Militar, em rondas bancárias. Mas o serviço é questionado por especialistas e até mesmo por policiais, alegando que o tempo que perdem dentro das instituições poderia ser melhor aproveitado em atendimento à população nas ruas.
Em uma planilha, o policial é obrigado a marcar o número do banco e da agência, o horário e o endereço da visita, por último vem a assinatura do gerente e o carimbo do banco, e cada viatura deve recolher assinaturas de ao menos sete agencias bancárias.
O trabalho é feito também após o expediente bancário, e, em algumas vezes, mais de um policial, de diferentes viaturas aguardam o gerente para recolher a assinatura.
Para a PM o serviço aumenta a chamada "sensação de segurança", mas segundo especialistas, quem vive em São Paulo, precisa de muito mais do que uma simples sensação, pois criminosos profissionais não irão se assustar com a presença de um policial em alguns momentos do dia dentro dos bancos.