Anvisa admite que análise da qualidade de próteses é falha
Após a divulgação de que algumas próteses oferecem silicone de qualidade inferior, como a marca francesa "PIP" e a holandesa "Rofil", várias mulheres procuraram o médico para a mudança do produto. Só ano passado, 100 mil mulheres colocaram implantes de silicone.
A possibilidade de uma prótese normal se romper é de 3% após três anos de uso. Chance que cresce para 10% depois de dez anos. Já no caso de um implante como o da "PIP", o rompimento pode acontecer em 15% das pacientes com apenas três anos da cirurgia e 50% com dez anos.
Os médicos criticam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, e denunciam que algumas marcas chegaram a ficar dez anos sem a certificação da Agência. Outras, ainda, teriam entrado no Brasil sem passar por testes.