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Jornalismo

Enterro de líder da Coreia do Norte leva multidão às ruas

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O choro tomou conta de milhares de pessoas, emoção que para muitos, é um teatro em nome da tradição do país

Foi uma cerimônia gigantesca, bem ao estilo dos velhos países comunistas, onde governantes são transformados em deuses. O silêncio era quebrado pelo choro que vinha da multidão estrategicamente filmada pela tv estatal. 

Enquanto isso, na vizinha Coréia do Sul, dissidentes comemoravam. 

"É a chance de levar a democracia para a coréia do norte", disse um deles. No momento do enterro, nevava muito. Fazia zero grau na capital Pyongyang.

King Jong-Il, que era chamado de líder supremo, tinha hábitos extravagantes: possuía 300 mil cópias de filmes e chegou a gastar mais de R$ 100 mil com comida para o seu cachorro. Ele estava no poder há 17 anos, desde que substituiu o pai dele, o primeiro comandante do país.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Coréia ficou dividida entre a influência dos Estados Unidos e da ex-União Soviética. 

Os 20 milhões de habitantes do norte saíram na pior. Quase um terço da população vive na linha da pobreza, como mostrou o SBT Brasil, em 2006. Fomos o último telejornal brasileiro a visitar a Coréia do Norte. 

Agora, governantes do mundo inteiro esperam por sinais do filho mais novo do ex-ditador. É ele quem vai assumir o comando do país mais fechado do planeta, que frequentemente faz ameaças aos vizinhos com testes de bombas nucleares. 

King Jong-Un, que acompanhou o carro que levava o caixão do pai, tem menos de 30 anos, pouca experiência e é uma incógnita para a comunidade internacional.
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