Ucrânia comemora 32º Dia da Independência sob ataque russo
Presidente Volodymyr Zelensky celebrou feriado e agradeceu resistência da população
Camila Stucaluc
Os ucranianos comemoram, nesta 5ª feira (24.ago), o 32º aniversário do Dia da Independência. A celebração, no entanto, não impactou os confrontos militares e o país amanheceu sob ataques russos, assim como no ano passado. Durante a madrugada, mísseis atingiram a cidade de Dnipro, no sudoeste do país.
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Pelas redes sociais, o governador regional, Serhiy Lysak, informou que quase 12 edifícios foram danificados pelo bombardeio, incluindo uma agência bancária, um hotel e um prédio administrativo. Algumas infraestruturas de transporte também foram impactadas. Ao todo, seis pessoas foram hospitalizadas com ferimentos moderados.
Em meio ao cenário, o governo federal informou que o Dia da Independência será celebrado sem a habitual parada militar e festejos, mas sim com a exposição de tanques e drones russos abatidos. Mais cedo, o presidente Volodymyr Zelensky publicou um comunicado afirmando que o feriado é comemorado por um "povo livre".
"O grande povo da grande Ucrânia celebra hoje um grande dia: o Dia da Independência! A celebração de um povo livre. A festa do povo forte. Nessa luta todos contam. Porque a luta é por algo que é importante para todos", disse Zelensky, agradecendo, além dos militares e civis, os moradores que continuam resistindo à ocupação de forças russas.
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A Ucrânia declarou independência no dia 24 de agosto de 1991, aproveitando o fim da União Soviética. A Polônia e o Canadá foram os primeiros países a reconhecerem o ato, em 2 de dezembro do mesmo ano. Em 2014, no entanto, a Rússia voltou a invadir a Ucrânia, anexando ilegalmente a província da Crimeia. Oito anos depois, em 2022, Moscou lançou a "operação militar especial" no país, que já dura 19 meses.
