Polícia prende quadrilha que furtava condomínios de luxo em São Paulo

A polícia prendeu, no último domingo (6.ago), uma quadrilha especializada em furtar condomínios de luxo em São Paulo. Um adolescente, de 16 anos, entrava nos prédios disfarçado de morador. Entre as vítimas do bando estão integrantes da família imperial brasileira e parentes de um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.

O adolescente chegava na portaria, tocava o interfone, em plena luz do dia e sem levantar suspeitas, entrava nos condomínios de luxo. Um deles, nos jardins, bairro caro da capital paulista. No apartamento furtado na última 3ª feira (5.ago) mora uma parente de um ex- ministro do Supremo Tribunal Federal.

Na 3ª feira, (1°.ago) o mesmo criminoso havia invadido outro prédio no Itaim Bibi, outro bairro rico da cidade. As câmeras de segurança gravaram imagens do rapaz caminhando pelos corredores. Ele aparece carregando uma bolsa. Segundo a polícia, nela estavam escondidos relógios de luxo e mais de setenta joias pertencentes a um casal da família imperial brasileira. Três suspeitos foram presos em flagrante. Lucas Nogueira, Kauê Oliveira e o receptador Leandro Santana.

O delegado, Vinícius Fernandes Nogueira, afirma: "verificamos que entraram numa loja de compra de ouro, aquelas famosas lojas de portinha, quando eles saíram, abordamos, vimos que estavam com uma quantia grande de dinheiro, voltamos para a loja e prendemos o receptador na posse de um rolex. Eles receberam R$ 5.800 pelo rolex que é avaliado em torno de R$ 25 mil a R$ 22 mil". Na loja, foram apreendidos um simulacro de pistola, joias e relógios de luxo.

A quadrilha também fez vítimas em outras regiões do país, segundo a polícia. Só o adolescente, é investigado por nove furtos. Em todos, ele agia da mesma forma: se identificava como morador, conseguia entrar no prédio e tinha acesso aos apartamentos que eram arrombados com o auxílio de uma chave de fenda. O adolescente já foi identificado, mas está foragido. Os outros dois suspeitos presos vão responder por associação criminosa e corrupção de menor. O receptador pagou fiança e aguarda o julgamento em liberdade.